A Xiaomi lançou-se no mundo automotivo diretamente em 2024 com o sedã elétrico SU7 e a expectativa não era tão alta, uma vez que a marca de eletrônicos já havia se associado com a Xpeng e, apesar da repercussão inicial, o desempenho não foi tão bom assim.
Todavia, a proposta da Xiaomi se mostrou mais tentadora aos chineses que a da Xpeng e uma fila enorme de 90 mil pessoas surgiu para ter o SU7, mas como já dissemos, a famosa dos smartphones não esperava tudo isso e a fila se converteu em uma previsão de sete meses.
Como os chineses não deixam nada para depois, a Xiaomi perdeu logo de cara 55 mil pessoas, que saíram da fila para a concorrência, que agradou, é claro. Mesmo com sua super fábrica robotizada de 20 funcionários de chão, a recém-nascida teve que suar a camisa.
Os esforços da Xiaomi e o adiantamento de versões do SU7, como o Ultra, mostraram que a chinesa passou pela prova de fogo e até deu tempo de adicionar o SUV YU7.
Diante das adversidades, incluindo acidentes estranhos com o sedã antes e depois das vendas, a marca se superou, fechando 2024 com 135 mil carros entregues, resumindo-se tudo ao SU7.
Lei Jun, CEO da Xiaomi, disse ao site CarNewsChina que a meta para 2025 é de 300.000 carros, com o YU7 sendo um dos destaques desse volume. O executivo revelou ainda que 30% dos compradores de carros da marca fazem seus pedidos diretamente online.
E estes clientes da Xiaomi, segundo o executivo, dispensam um test drive, confiando assim plenamente na marca, mesmo sem andar nos carros. O chefe da marca disse ainda que a rede de concessionárias fechou com 200 lojas em 58 cidades na China em 2024.
Perto de Pequim, a fábrica da Xiaomi tem capacidade para 150.000 unidades e não atingiu sua capacidade máxima em 2024, mas no ano que se iniciará, a capacidade será dobrada com segundo turno e se espera um terceiro para alcançar 450 mil, já que sua meta ainda parece pequena diante da repercussão internacional.
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