Você viu aí que a VW lançou um SUV compacto de entrada com um nome estranho, Tera. Poderia ter sido um nome antigo? Com a pretensão que ele tem, talvez, mas a marca alemã quer coisas novas.
Mesmo que alguns clássicos tenham nomes de peso em seus segmentos, tanto aqui quanto na Europa, a VW está focando em uma nomenclatura atraente para produtos inéditos.
Todavia, Thomas Schäfer, CEO da VW, pode abrir uma exceção à regra se o produto novo realmente tiver relação com o antigo, como no caso de um retorno do esportivo Scirocco.
Como você sabe, o cupê de sempre da VW nasceu nos anos 70 e se tornou um player de peso no segmento, mas nos anos 90, a VW alterou seu sucessor para Corrado, retornando com o Scirocco depois.
Agora, se fala novamente no retorno do Scirocco, porém, um cupê duas ou quatro portas da VW precisará ter a essência do clássico para herdar seu nome.
Esse não é o caso do Tera, por exemplo, já que não existiu nada semelhante, mas se a VW criasse um novo hatch compacto de entrada, poderia bem assumir o nome do Gol se o mesmo fizesse referência ao antigo.
Schäfer disse à Autocar que, se o carro novo não tiver o DNA do antigo, ele deverá ter outro nome, indicando assim que, no caso do Scirocco, possivelmente nem mesmo uma versão quatro portas seria admitida.
Com isso, Schäfer dá até a entender que um Novo Scirocco também não poderia ser um carro 100% elétrico, mas com a eletrificação avançando como está, fica difícil não pensar nisso.
Mesmo assim, a regra para continuidade será ignorada nesse caso em relação ao Golf, cuja próxima geração será 100% elétrica, porém, o nome desse aí tem um peso gigantesco e simplesmente não pode morrer.
Bem que a VW tentou fazer do ID.3 o sucessor do Golf, assim como este foi do Fusca, mas não deu. Agora, vemos o mesmo acontecer com o Tera em relação ao Gol, porém, pelo menos este SUV se parece mais com um Volkswagen…
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