A Volkswagen fez um movimento importante no mercado americano ao anunciar a injeção de US$ 1 bilhão na Rivian, o que possibilitará ao fabricante de Illinois, garantir o desenvolvimento dos modelos R2 e R3.

De sua parte, a VW quer acesso às tecnologias da Rivian, em especial ao software, porém, isso vai mais longe que se imagina, uma vez que ambas formaram uma joint venture para desenvolver futuros carros elétricos.

Oliver Blume, CEO do grupo Volkswagen, disse: “Nossos clientes se beneficiam da parceria direcionada com a Rivian para criar uma arquitetura de tecnologia líder. Através da nossa cooperação, traremos as melhores soluções para os nossos veículos com mais rapidez e menor custo”.

Blume continuou: “Também agimos no melhor interesse das nossas marcas fortes, que irão inspirar com os seus produtos icônicos. A parceria se adapta perfeitamente à nossa estratégia de software existente, aos nossos produtos e às parcerias. Estamos fortalecendo nosso perfil tecnológico e nossa competitividade.”

O que se pode esperar daí? Vender carros europeus nos EUA sempre foi um desafio, mas com desenvolvimento local, ficará mais fácil para a VW ter acesso ao que o americano gosta e podemos esperar picapes nesse meio? Talvez.

A Volkswagen mantém o pé firme de que não entrará no mercado de picapes grandes, visto que a Scout, cuja fábrica na Carolina do Sul, já passa por terraplanagem. Esta picape da marca de origem Navistar, da Traton (VW) será off-roader.

Já a Rivian navega pelo segmento tradicional, ainda que sua picape elétrica tenha recursos para subir de nível. Para a americana, o US$ 1 bilhão da alemã se converterá em US$ 5 bilhões ao longo dos próximos anos, permitindo assim que os nostálgicos R2 e R3, que lembram até clássicos da VW, venham ao mundo.

Diante disso, surge a pergunta: a VW poderia ter feito algo semelhante com a Fisker? Possivelmente, sim, mas certamente sem Henrik e sua mulher no comando…