Volkswagen Tera é a aposta da marca alemã para vencer Fiat Pulse e Renault Kardian; SUV compacto pode começar abaixo de R$ 100 mil

Com formas distintas dos demais Volkswagen até aqui, o Tera chega para rivalizar com Fiat Pulse e Renault Kardian, sendo a aposta da marca alemã no segmento de entrada iniciado pelo player italiano.

Assim como estes, mede em torno de 4,10 m de comprimento e aqui com a base modular MQB-A0 com 2,56 m de entre eixos, suficiente para sua proposta.

Ciro Possobom, Presidente e CEO da Volkswagen do Brasil, comenta: “A grandeza e a relevância do Novo Tera para o mercado são refletidas pelo imenso interesse da imprensa e do público. Durante anos, especulações sobre sua origem, nome, design e características estiveram no centro das discussões”.

Possobom completa: “Agora, com a revelação do Novo Tera, a Volkswagen não só apresenta o modelo mais importante dos últimos tempos, como inova ao se tornar a primeira marca de automóveis a apresentar um automóvel durante o Carnaval, a maior festa popular do planeta”.

Previsto ainda para o primeiro semestre no Brasil e para o segundo na América Latina, o VW Tera ficará posicionado entre Polo e Nivus dentro da gama, sendo o SUV de entrada da marca.

A Volkswagen aposta também no Tera como um carro de volume e seu lançamento pretende reforçar e ampliar a liderança da VW no segmento de SUVs, mas seus rivais até agora não conseguiram volumes como se espera. Ele conseguirá?

Segundo a VW, o Tera é 100% brasileiro, desenhado, desenvolvido e produzido por aqui, em Taubaté, mas de acordo com a marca, a sua ambição é global.

O Tera será comercializado em mais de 25 países, abrangendo mercados na América Latina, como Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai e México, além de estar presente também no continente africano.

Ele quer ser o novo Gol

Focado num visual mais descolado, o VW Tera chega com faróis full LED e lanternas parcialmente em LED, além de formas sinuosas que serão um desafio para os mais conservadores da marca.

Embora lembre carros de outras marcas, o VW Tera quer ditar um novo padrão visual no portfólio do fabricante, mantendo assim um interior semelhante em aspecto aos demais Volkswagen, destacando-se os difusores laterais e a tela de 10 polegadas elevada.

Itens como cluster digital e ar condicionado digital dão uma dica de que o Tera não será um carro básico para fazer número, mesmo podendo custar menos de R$ 100 mil.

Fiat e Renault não pouparam seus equivalentes, depositando neles bastante atenção, portanto, a VW tinha de fazer o mesmo, como rodas aro 17 polegadas e acabamento interno com revestimento em couro, como parte das opções.

Note a atenção dada às portas, sugerindo realmente que, apesar de a mecânica ser baseada no 1.0 TSI de até 116 cavalos e com opção manual, o Tera vem firme para atrair o consumidor que busca um SUV mais barato e funcional que o Nivus (e mais econômico, principalmente).

Para reforçar a imagem do produto, a VW apostou em ineditismo para destacá-lo, com “Easter Eggs” pela primeira vez na Volkswagen do Brasil, com elementos escondidos no vidro traseiro, próximo ao limpador do para-brisa, com uma fila de Fusca, Gol e Tera formam a fila.

Espalhados pela carroceria, estão algumas escritas e outras figurinhas como “Trip mode on” no porta-malas. Reparou como a VW pensa no Tera como sucessor do Gol?

Então, se você já viu o que o Polo está fazendo, então pense que este SUV de entrada terá de fazer muito mais para suceder não só um, mas dois campeões de vendas com 49 anos de liderança acumulados.

Muita pretensão? Ainda não sabemos, mas o Fusca chegou ao Brasil como um carro caro e o Gol já nasceu fadado ao fracasso. Bem, vocês já sabem o que eles fizeram né?