O Nivus 2025 só está disponível no catálogo da VW em duas opções, o Comfortline, mais básico, e o Highline, mais completo, ambos com mesmo powertrain.
Com uma diferença de pouco menos de R$ 20.000,00 entre eles, a versão completa tem alguns mimos a mais.
Avaliamos uma unidade da versão de topo e trouxemos os detalhes para você.
Partindo de R$ 157.490,00, o Nivus Highline vem de série com:
Controle Adaptativo de Velocidade e Distância (ACC), Frenagem Autônoma de Emergência (AEB), Alerta de Frenagem de Emergência (ESS), sistema Keyless com alarme anti-furto e comando remoto, airbags (2 frontais, 2 laterais e 2 de cortina), seis alto-falantes, ar-condicionado digital “Climatronic”, câmera de ré, carregamento de celular por indução, coluna de direção ajustável, controles de estabilidade (ESC) e tração (ASR), direção elétrica, faróis e lanternas em LED, assistente de partida em subidas (HHC), painel digital de 10,25″, rodas aro 17” escurecidas, sensores de chuva, crepuscular e de estacionamento, sistema “Kessy” de acesso e partida sem chave, sistema “Start & Stop”, reconhecimento de cansaço, som touchscreen “VW Play Connect”, volante multifuncional em couro com “shift-paddles” e mais.
Bom motor já não é mais diferencial
O motor que equipa o Nivus Highline já é velho conhecido, 1.0 turbo, o 200 TSI, de 3 cilindros, injeção direta de combustível e 12 válvulas.
Ele apresenta 128 cv e 20,4 kgfm de torque no etanol, 116 cv e os mesmos 20,4 kgfm de torque na gasolina.
Pesando 1238 kg, o Crossover acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 s e tem velocidade máxima de 189 km/h, com o câmbio automático Tiptronic de 6 velocidades.
O motor, que já foi trunfo da VW, possui rivais de peso no mercado, como o 1.0 turbo da Fiat.
O Pulse conta com o motor Turbo de três cilindros em algumas versões e faz 0 a 100 km/h em cerca de 9,4s, com velocidade máxima de 189 km/h.
O Basalt entrega um 0 a 100 km/h na casa dos 9,2s e tem velocidade máxima de 194 km/h. O Creta faz de 0 a 100 km/h em 11,5 s e atinge uma velocidade máxima de 180 km/h.
Kicks tem o 0 a 100 km/h feito na casa dos 11,8 segundos, com velocidade máxima de 175 km/h. O Peugeot 2008 tem aceleração de 0 a 100 km/h feita em 10,1s, com velocidade máxima de 194 km/h.
O Tracker 1.0 turbo tem o 0 a 100 km/h em 10,9s e velocidade máxima de 177 km/h. Fastback faz o 0 a 100 km/h em 9,4 com final de 193 km/h.
O consumo do Nivus fica na casa dos 8 km/l na cidade e 10 km/l na estrada rodando com etanol e 12 km/l na cidade e 14 km/l na estrada rodando na gasolina.
Pulse no etanol, faz na casa dos 8,4 km/l na cidade e 10,2 km/l em rodovia, já na gasolina são 12,1 km/l na cidade e 14,4 km/l em rodovia.
O consumo de Basalt é de 8,3 km/l na cidade e 9,6 km/l na rodovia, rodando com etanol, enquanto na gasolina faz 11,9 km/l na cidade e 13,7 km/l na rodovia.
O 2008 faz 8,6 km/l na cidade e 9,8 km/l na rodovia, com etanol, enquanto na gasolina faz 12,3 km/l e 13,7 km/l, respectivamente.
O Nissan Kicks faz com etanol 7,8 km/l na cidade e 9,5 km/l na rodovia, já na gasolina são 11,4 km/l na cidade e 13,8 km/l na rodovia.
Creta, rodando com etanol, faz 8,3 km/l na cidade e 9,1 km/l na rodovia, enquanto na gasolina são 11,9 km/l e 12,6 km/l, respectivamente.
VW atualizou o que já era bom, com uma exceção
Gosto é muito particular, isso todos sabemos, mas o design do Nivus é um dos mais aceitos do segmento. Há quem prefira o T-Cross, mais quadradão, mas é raro ouvir um comentário de que o Nivus é feio.
Na atualização, os faróis dianteiros já tomam destaque, mais modernos, casam muito bem com a proposta do carro, que é mais arrojada.
A grade superior tem um filete de LED, para delírio de uma parcela do mercado.
O item que vem ganhando destaque no mercado particularmente não me agrada, mas como estamos em época de natal, as luzes são sempre bem-vindas.
Apesar do filete, a grade é bonita e discreta, com detalhes em preto brilhante.
Mais abaixo, a grade inferior, também em preto brilhante, é grande e traz um aspecto agressivo bem interessante para a dianteira.
Assim como a grade, o rebaixo e acabamento que abrigam os faróis de neblina nas extremidades do para-choque dão um aspecto arrojado para o SUV.
O capô mantém as linhas do modelo 2024.
A porção inferior do para-choque tem um acabamento claro, trazendo um diferencial interessante para o plástico preto.
Logo embaixo, ele aparece, contornando toda a região inferior do carro, inclusive a caixa de roda.
Na porção inferior da lateral, há outro acabamento em plástico claro, interessante, mas ainda gostaria de ver um Nivus sem esses acabamentos e com toda a carroceria pintada na mesma cor.
Na divisão entre os para-lamas e as portas, há o badge da versão “Highline”.
Os retrovisores e maçanetas são pintados na cor do veículo.
Os racks superiores também são claros, trazendo menos impacto visual do que um rack preto.
As rodas de aro 17” com fundo preto e face diamantada casam bem o desenho e a medida com a proposta do carro, nem muito esportivas, nem muito conservadoras.
O formato do teto se manteve, ele que é o charme do modelo (apesar de já não ser tão exclusivo, ainda é um diferencial).
As lanternas na traseira são unificadas por um acabamento generoso e predominantemente escuro, com um filete de luz vermelha.
No meio do acabamento está o logo da VW cromado.
Na região central inferior da tampa do porta-malas está o modelo “Nivus” e na direita a motorização “200 TSI”.
Mais pra baixo, o para-choque é preto e tem um acabamento claro, assim como na dianteira.
Os refletores também imitam a dianteira, sendo abrigados em um rebaixo nas extremidades do para-choque.
Por dentro, melhoria visual notável
Apesar de ainda não ser uma referência em qualidade dos materiais de construção do interior e abusar do plástico, o Nivus melhorou visualmente o seu interior.
Nas forrações de porta, apesar de muito plástico, há apliques de couro e acabamentos texturizados, como na borda da maçaneta interna, imitando uma fibra de carbono ou algo do tipo.
Os bancos são bonitos, com costuras marcadas, couro e esse mesmo padrão de fibra nas abas, eles não têm nenhuma pegada esportiva, tendo um aspecto mais contido, a regulagem infelizmente continua mecânica.
O volante, já velho conhecido, é bonito e não parece ter sofrido grandes atualizações.
O mesmo vale para o cluster digital, que integra as funções do veículo e é personalizável.
O mesmo acabamento dos bancos da forração se replica para o painel, trazendo um grau de sofisticação visual para o conjunto.
A Multimídia é grande e é totalmente encaixada no painel, um dos poucos conjuntos que consegue fazer isso, sem trazer as terríveis “telas flutuantes”.
Ela é envolta por um acabamento preto brilhante.
O console central é bem simples, assim como a manopla de câmbio, ele merecia um carinho a mais.
Na segunda fileira, o padrão de acabamento se mantém, com pouca queda de qualidade restrita às forrações de porta.
O espaço para as pernas é bom e o teto não incomoda pessoas de estatura de média para grande, mesmo com seu perfil mais baixo.
O porta-malas é espaçoso para o segmento.
Caro, pela motorização e acabamento
O Nivus é caro, considerando que um Basalt tem desempenho quase idêntico por R$ 112.990,00, o Pulse Abarth tem desempenho muito superior por R$ 152.990,00 e o 2008 tem desempenho similar e acabamento superior por R$ 149.990,00, apesar da falta do airbag traseiro.
A motorização 250 TSI faria bem à versão Highline do Nivus, destacando-o da concorrência, ou talvez ainda um interior mais refinado, pois atualmente o Nivus não tem grandes diferenciais frente à concorrência, além da preferência pela marca.
O Nivus foi o décimo primeiro carro mais emplacado até novembro de 2024, com 51.357 unidades.
Dentre os SUVs, ficou na quinta posição, atrás de Kicks, Tracker, Creta e T-Cross.
Com a atualização, seus números de venda podem crescer, e com a chegada da versão GTS talvez até ultrapasse algum concorrente, dependendo do preço.
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