A Volkswagen Amarok foi atualizada recentemente para se manter por mais alguns anos antes do fim, visto que sua sucessora será baseada em um modelo chinês a ser feito também na Argentina, de onde a atual picape média vem ao Brasil.
Todavia, antes do fim, esperado para 2027, a Amarok precisa ser novamente atualizada para continuar vendendo no Brasil e isso acontecerá ainda em janeiro, segundo a revista Autoesporte.
A publicação diz que a picape de chassi de longarinas ganhará um tanque de Arla 32 para reduzir a emissão de poluentes, buscando assim estar segundo o Proconve L8, que já está em vigor.
A adaptação do Arla 32 para a Amarok já teria sido feita e só aguarda lançamento, que deve ocorrer esse mês, com a produção a iniciar após as férias coletivas de fim de ano.
O Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) vai exigir menos emissão do EA896, o V6 3.0 TDI que equipa a Amarok no Brasil, sendo ele um dos dois únicos V6 diesel disponíveis para o mercado regional.
Solução composta de ureia e bem comum em aplicação nos caminhões e ônibus vendidos no país, a Arla 32 usa ainda água desmineralizada na proporção de 32,5% de ureia para cada 100 mg de água.
Parte do sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR), o Arla 32 é misturado aos gases poluentes vindos do motor diesel antes de passar no catalisador, onde promove uma reação química entre o agente e o temível óxido de nitrogênio, causa do pivô do Dieselgate.
A conversão acaba em nitrogênio puro e vapor de água, garantindo assim uma boa redução nos níveis de emissão de poluentes, cortando 60% das emissões de NOx (Óxido de Nitrogênio) e 80% de particulados.
Dessa forma, a Amarok agora completa seu sistema de controle de emissões, já composto pelo EGR (Recirculação dos Gases de Escape) e filtro de partículas (DPF). Não haverá alteração na potência de 258 cavalos e nem no torque de 59 kgfm.
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