Os testes de colisão em câmera lenta são um dos conteúdos mais hipnotizantes da internet. Há algo incrivelmente satisfatório em ver um carro novinho em folha ser destruído de forma controlada, como se cada detalhe da batida estivesse sendo cuidadosamente analisado.
Mas se colisões de carros comuns já são interessantes, imagine o impacto (literal e figurado) dos testes de segurança de caminhões pesados.
Assim como os automóveis, os caminhões passam por rigorosos testes de segurança antes de chegarem às estradas. Fabricantes como Volvo e Scania realizam avaliações que incluem colisões frontais, impactos laterais e testes de capotamento, garantindo a proteção tanto dos motoristas quanto dos demais usuários das vias.
Além disso, algumas montadoras submetem suas cabines a testes específicos que simulam impactos de um reboque totalmente carregado, algo essencial para entender como a estrutura resiste a cenários reais de acidentes.
Recentemente, a Volvo compartilhou imagens impressionantes de seus testes de colisão, realizados como parte do desenvolvimento de seu mais recente caminhão elétrico.
Segundo a montadora, os testes foram projetados para “simular acidentes baseados em situações reais de trânsito”. Um dos experimentos analisou o que acontece quando um carro de passeio colide diretamente com o compartimento de baterias do caminhão.
Em outro, um caminhão bateu na traseira de outro veículo de carga, e as imagens capturaram o movimento da cabine sobre a bateria pesada, ajudando a dissipar parte da força do impacto.
A Scania também realiza testes para avaliar a resistência dos tanques de combustível em acidentes, além de experimentos de capotamento para garantir a segurança dos ocupantes da cabine.
Os testes, geralmente realizados a velocidades entre 50 e 80 km/h, ajudam as fabricantes a aprimorar seus designs e evitar que falhas estruturais transformem um acidente em algo ainda mais catastrófico.
Nos Estados Unidos, o Instituto de Seguros para Segurança nas Estradas (IIHS) não testa caminhões diretamente, mas avalia os reboques que eles transportam.
A principal preocupação são os sistemas de proteção contra impacto, projetados para evitar que carros menores fiquem presos sob a estrutura dos caminhões em colisões traseiras ou laterais.
Embora a Europa já exija esses dispositivos tanto na traseira quanto nas laterais dos reboques, nos EUA apenas a proteção traseira é obrigatória.
Se ver a destruição controlada de veículos despertou sua curiosidade, há muito mais por aí.
Desde os primeiros testes de colisão do Tesla Cybertruck até a simulação de impacto de um Maybach projetado para bilionários, o mundo dos crash tests continua sendo um espetáculo de engenharia – e de destruição cuidadosamente calculada.
[Fonte: Jalopnik]
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