Essa semana falamos sobre um possível retorno do V8 Hemi às linhas de produção da Stellantis na América do Norte, já que Carlos Tavares, que pediu os cabeçotes do icônico motorzão numa bandeja, saiu de cena.

Sem ele, o que impede a Stellantis de voltar com o antigo V8 Hemi ou mesmo fazer um novo? Eles ainda não falaram sobre isso, mas o que disseram se refere ao também icônico Dodge Charger, um carro com nome e sobrenome entusiastas.

Pensar num Dodge Charger sem V8 é torturante, mas acredite, se o fundo do poço existiu para ele, sem dúvidas foi na quinta geração. Hoje, com um seis em linha, o SixPack, o muscle da Stellantis está bem melhor que naquela época, onde… Bem, deixa para lá.

De volta à questão do V8, que animaria qualquer entusiasta novo ou velho, o site Jalopnik sugeriu que o Dodge Charger da nova geração não poderia usar o Hemi pelo simples motivo de não existir espaço em seu corpo para acomodá-lo.

Eles sustentaram isso e a Stellantis ficou sabendo da história. Então, decidiram esclarecer o fato em uma nota reveladora. Stellantis disse: “A Dodge está focada em lançar os novos modelos elétricos Dodge Charger Daytona, bem como os modelos Dodge Charger SixPack a combustão que chegarão no ano que vem. Não temos nada adicional para compartilhar em relação a potenciais produtos futuros.”

Claramente, a Stellantis manterá no Dodge Charger atual sua estratégia de dupla motorização, com o SixPack queimando gasolina numa configuração PHEV com o Hurricane 6 e a variante 100% elétrica do muscle car.

Como comentamos anteriormente, a plataforma STLA foi projetada para uma realidade em que Tavares não via um V8 nela. Ainda assim, dois fatores importantes poderiam ressuscitar o Hemi em alguns modelos atuais da Stellantis, mesmo que por algum tempo.

A volta de Trump à Casa Branca e a própria saída do executivo português. Então, a questão continua: o que impede a Stellantis de voltar com o antigo V8 Hemi ou mesmo fazer um novo?