Se você já sonhou em ter um Bentley, agora é sua chance: um Continental GT 2004 com motor W12 e 70.000 milhas rodadas está à venda por apenas US$ 19.999 em Las Vegas.
Parece irresistível, certo? Afinal, onde mais você encontraria um símbolo de luxo e prestígio por menos que o preço de um Kia Soul básico, lá nos Estados Unidos?
Claro, comprar um Bentley usado pode soar como a chance de dirigir um ícone da elegância automotiva sem gastar o preço de uma casa.
Afinal, o interior é puro luxo: couro impecável, acabamentos em madeira e um motor W12 de 552 cavalos de potência. Em comparação, o Soul nem sequer tem um V8, muito menos 12 cilindros em formato de W.
E aquele acabamento de madeira no painel? É a assinatura de que você chegou ao topo – ou pelo menos está fingindo muito bem.
Aí vem a realidade. Comprar um Bentley depreciado significa herdar a conta do antigo dono sem o glamour de ter comprado o carro zero. Manter um Continental GT não é como trocar óleo de um Corolla.
Peças são caras, a mão de obra especializada é rara, e um simples reparo pode custar tanto quanto um carro usado inteiro.
E por mais que seja divertido dizer que “meu outro carro está na oficina”, a frequência com que você vai dizer isso pode acabar tirando o brilho da piada.
Ah, e sobre aquela ideia de consertar tudo com peças de Jetta? Pode esquecer. Este não é apenas um Volkswagen – a não ser que o seu Jetta também beba combustível como uma maníaco e precise de manutenções de mais de US$ 10.000.
Um Custo Baixo Agora, Mas e Depois?
Com um empréstimo de 84 meses, suas parcelas podem ficar em torno de US$ 250 por mês, o que parece acessível.
Mas isso é antes de considerar os custos de seguro, manutenção e o inevitável tanque de gasolina premium que você vai encher com uma frequência assustadora.
Sim, um Bentley Continental GT 2004 por menos de US$ 20 mil é uma tentação. Mas antes de ceder, pergunte-se: você quer luxo ou quer pesadelos financeiros?
Porque embora dirigir um Bentley pareça incrível, o custo de mantê-lo pode fazer você se perguntar se não teria sido melhor comprar um Toyota “chato” e gastar a diferença em viagens ou, sei lá, um fundo de investimento.
[Fonte: Jalopnik]
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