
Lentamente, a Tesla vai revelando novos detalhes sobre o Cybercab, o robotáxi autônomo que pretende lançar entre 2026 e 2027, com um preço estimado em torno de US$ 30 mil.
Além de estar disponível para clientes particulares, o modelo também será utilizado em um serviço de compartilhamento de veículos, semelhante ao que a Waymo, da Google, opera há anos em Phoenix, no estado do Arizona.
O projeto, no entanto, é recebido com ceticismo por muitos especialistas. Atualmente, a tecnologia de condução autônoma da Tesla está longe de permitir um veículo sem volante e pedais.

Alguns críticos chegam a afirmar que o Cybercab não passa de uma estratégia para desviar a atenção do fato de que os fabricantes chineses estão superando a Tesla no desenvolvimento de veículos elétricos inteligentes.
A Tesla promete que ele será seu primeiro modelo a contar com recarga sem fio por indução, permitindo que o carro se abasteça sozinho em estações compatíveis.
Ele contará ainda com um sistema de limpeza automatizado, um fator essencial para reduzir os custos operacionais, estimados em US$ 0,20 dólares por milha rodada.

Nos últimos dias, dois executivos importantes da Tesla revelaram novos detalhes sobre o Cybercab, que terá uma bateria com capacidade inferior a 50 kWh, o que ajuda a reduzir seu custo.
No entanto, sua eficiência permitirá uma autonomia aproximada de cerca de 483 km em condições reais de uso, o que é ótimo nesse caso.
Holzhausen disse: “Esse carro tem um formato realmente único, como uma lágrima. O modelo é consideravelmente mais estreito na parte traseira em comparação à dianteira”.
O designer acrescentou: “A eficiência aerodinâmica foi um fator decisivo para alcançarmos maior autonomia com uma bateria menor. Como é um biplace, conseguimos reduzir bastante a largura das ‘ancas’ do carro. Quando se chega à parte traseira, percebe-se o quão estreito ele se torna, sem perder a elegância”.

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