A Rimac é considerada por alguns como a Tesla dos hiperesportivos e seu fundador, Mate Rimac, o “Elon Musk europeu”. De qualquer forma, a marca croata tem agora um desafio maior que seu contínuo desenvolvimento de hiper carros elétricos, a Bugatti.
Mesmo assim, Mate Rimac prometeu manter a essência da marca francesa e isso significa preservar seu poder térmico, numa usina de força capaz de levar um bólido da Bugatti até perto dos 450 km/h.
A Bugatti, renascida pela Volkswagen com o Veyron, evoluiu bem para o Chiron e agora está seguindo para um novo caminho, mas os clientes não vão querer um nível de eletrificação que a faça perder sua aura de poder.
Um hiperesportivo elétrico de 1.500 ou 2.000 cavalos pode até impressionar em números e performance, mas não há comparação com um equivalente dotado de um V16 com quatro turbos, mais uma série de itens que fazem com que o bólido seja ligado como se fosse um caça a jato…
A AMG mostrou bem isso numa bronca, o que torna esse tipo de carro ainda mais atraente para quem quer ter um carro fora do comum. Sempre uma obra de arte de design e luxo, a Bugatti exige sua preparação e tudo é muito caro e exclusivo.
A Rimac sabe bem disso e a promessa é de que a Bugatti seguirá esse caminho, ainda que 45% da marca esteja nas mãos da Porsche. Luxo extremo, configurações quase infinitas e preços na casa dos sete dígitos continuarão a fazer parte da marca.
Na engenharia, o primeiro passo já foi dado com o Tourbillon, que trocou o W16 por um V16 8.3 litros com mais três motores elétricos, que podemos entender como o limite para a Bugatti.
Com 1.578 cavalos, o Bugatti Tourbillon pode alcançar 1.775 cavalos voa de 0 a 100 km/h em 2 segundos e atinge 402 km/h em 25 segundos.
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