Suzuki Jimny Nomad tem quatro portas e vira sucesso no Japão com fila de espera de 3,5 anos; por que a japonesa não pensou nisso antes?

O Suzuki Jimny, assim como seu antecessor Samurai, sempre teve duas portas em sua proposta de ser um 4×4 urbano com capacidades no fora de estrada legítimas, o que vem sendo atestado até o momento.

Todavia, há algum tempo havia um movimento em prol de uma variante de quatro portas do pequenino da marca japonesa, que também é um kei car no Japão.

A Suzuki manteve seu jipinho como sempre durante muitos anos, sendo um dos carros mais conservadores do Japão, mas decidiu-se então por satisfazer aqueles que queriam um Jimny mais longo e com quatro portas.

Foi aí que a Suzuki descobriu que deveria ter feito isso há muito mais tempo… Com quatro dias de reservas abertas no Japão, o renomeado Suzuki Jimny Nomad com quatro portas simplesmente deixou os japoneses perplexos.

Fazendo carros como a Tesla Cybertruck e o Xiaomi SU7 parecerem brincadeiras de criança, o Jimny Nomad simplesmente já tem uma fila de espera onde é possível ao cliente encontrar alguém, namorar, casar e ainda ter um filho antes de receber o carro…

São nada menos que 3,5 anos de espera pelo Jimny Nomad, tempo suficiente até para fazer um autofinanciamento, guardando mensalmente parcelas fictícias para, na hora da entrega, comprar o carro à vista.

Tudo bem que o Jimny não é um carro de alto volume industrial, com 50.000 pedidos feitos nesses quatro dias de “pânico” da Suzuki, que simplesmente trancou as reservas do jipinho familiar.

A montadora nipônica bloqueou temporariamente mais pedidos do Nomad até que consiga lidar com a fila de espera gigantesca.

Feito na Índia, o Jimny Nomad tem produção programada de 1.200 unidades por mês e não é de se esperar que alguma unidade para o arquipélago vá para outro mercado no exterior.

A Suzuki teve de pedir desculpas por suspender as reservas do Nomad, prometendo atualizar a situação quando for oportuno.

Com 3,89 m de comprimento, o Jimny Nomad é 34 cm maior que o Sierra e poderia mesmo ser feito no Brasil, se houver demanda.

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