A Stellantis já tem seu pacote de baterias de lítio para seus carros elétricos na Europa e EUA, assim como também no Brasil, onde o grupo lançará produtos do programa Bio-Hybrid.
Todavia, segundo o site francês L’Argus, a Stellantis procurou a BYD para fornecimento de baterias de fosfato de ferro e lítio para reduzir os preços de modelos elétricos como Citroën ë-C3 e Fiat Grande Panda.
Estes dois modelos da Stellantis serão os mais baratos do portfólio de marcas na Europa e a ideia é que custem menos de € 20.000 ou R$ 119,7 mil em conversão direta de moeda.
Atualmente, quem fornece a bateria de fosfato de ferro de 44 kWh dos ë-C3 e Grande Panda é a empresa Svolt, que também é chinesa.
Todavia, os dois compactos custam acima de € 20.000, com o Citroën partindo de € 23.300, enquanto o Fiat sai por € 24.900. Ou seja, estão com preços bem acima do ideal, apesar de entregarem autonomia de 320 km.
Como a Stellantis não terá um Twingo ou mesmo um similar do novo carro elétrico subcompacto da VW, a saída é baratear os que já existem e a BYD reduziria esse custo com sua célula.
Estima-se que o tamanho dessa bateria da BYD ficaria entre 30 e 35 kWh, com autonomia de 200 a 250 km, de modo a justificar seu preço menor.
Nesse caso, os compactos de Citroën e Fiat ficariam próximos em preço de modelos como Leapmotor T03 e Dacia Spring, servindo como modelos mais baratos entre as marcas do grupo.
Essa estratégia de entrada é interessante porque estes dois carros são maiores que os subcompactos citados, embora o primeiro seja também da Stellantis.
Aqui, por exemplo, o próximo Uno (Grande Panda) e o C3 deverão substituir o Mobi como carro mais barato da Stellantis.
Com um contrato como esse, a BYD ampliará ainda mais seu alcance no mercado mundial de baterias.
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