O antigo grupo PSA usava transmissões da Aisin e também tinha sua própria caixa automática em parceria com a Renault, aquela de má fama por aqui.
Mas, em 2018, o então grupo francês fechou com a Punch Powertrain da Bélgica, uma joint venture para produção de câmbios e sistemas de tração.
Com a formação da Stellantis, a nova empresa ficou com uma participação minoritária da joint venture, mas agora recomprou parte das ações e assumiu o controle da empresa.
Agora, a Stellantis focará na produção da caixa automatizada de dupla embreagem híbrida e-DCT para ampliar as vendas de carros híbridos plug-in do grupo.
Essa caixa de dupla embreagem emprega um motor elétrico interno, sendo desenvolvida para reduzir peso, custo de produção, economia de combustível e redução de emissões de poluentes.
Com fábricas em Metz e Turim, respectivamente na França e Itália, a Stellantis-Punch tem capacidade para produzir nada menos que 600.000 unidades por ano somente em Metz.
A caixa e-DCT tem um motor elétrico de 29 cavalos, que garante potência extra e economia, com foco em eventuais carros HEV ou PHEV, embora o primeiro tipo não esteja tão forte assim no radar europeu.
Todavia, aqui no Brasil, o programa Bio-Hybrid foca no HEV, assim como nos MHEV e PHEV, o que garante uma sustentabilidade com fornecimento de caixas de transmissão.
Por lá, os carros híbridos da Stellantis estão usando a e-DCT com o motor 1.2 de três cilindros com turbocompressor.
Com produção de caixas manuais desde 1979, a planta de Metz já fabricou 50 milhões de unidades e está agora garantindo mais alguns milhões de exemplares para os próximos anos.
Vendo a eletrificação plena desacelerar devido às vendas estagnadas, a Europa voltou a comprar mais carros a combustão e os híbridos são a alternativa para não perder terreno.
A Renault, por exemplo, agora está focando em HEV, enquanto a Stellantis aposta em MHEV e EV nos carros pequenos, porém, nos médios, HEV e PHEV são mais viáveis em termos de custos.
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