A Stellantis registrou no Brasil o Novo Fiat Doblò e seus derivados das marcas francesas, conhecidos como Peugeot Partner e Citroën Berlingo, lembrando que ainda originou o Opel/Vauxhall Combo e o Toyota Proace.
Estes dois, caso retorne, não chegarão até nós, mas o registro no INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, não deixa de chamar a atenção, ainda mais que o segmento de comerciais leves está em alta no Brasil.
Ainda que o registro sirva de fato como uma proteção de direitos da Stellantis, em muitos casos, antecipa a chegada de um produto ao mercado nacional.
Se a Stellantis for produzir o Novo Fiat Doblò e seus irmãos por aqui, ela deve começar pelo Uruguai. O motivo é que o país do sul perderá a produção em CKD das picapes Fiat Titano e Peugeot Landtrek, que serão feitas em Córdoba, na Argentina.
Asim, elas abrem espaço para uma nova linha de produtos, que a Stellantis pode muito bem trazer peças e componentes, além de partes da carroceria direto de Tafraoui, na Argélia, onde o modelo é produzido também.
Se o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia já estivesse valendo, Mangualde, em Portugal, poderia ser o fornecedor das partes do Novo Fiat Doblò.
Aqui, certamente, ele seria equipado com motor Firefly 1.3 8V Flex, entregando assim mais força que a Fiat Fiorino e o Peugeot Partner Rapid, que usam o velho Fire 1.4 de até 88 cavalos.
Poderíamos ainda esperar pela variante elétrica com bateria de 50 kWh e motor elétrico de 136 cavalos, servindo assim a operadores que precisam transportar produtos de seus clientes que exijam zero emissão de carbono.
Com o mercado nacional tendo vários negócios com essa pauta em dia, ter as versões elétricas do trio de comerciais leves da Stellantis seria fundamental. Então, será que o Novo Fiat Doblò voltará de fato ao mercado?
Fiat Doblò, Peugeot Partner e Citroën Berlingo – Galeria de fotos
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