
A Stellantis firmou uma parceria com a startup sueca Luvly para avaliar uma tecnologia inovadora de produção de quadriciclos elétricos urbanos, como são classificados minicarros de baixa velocidade na Europa.
O diferencial da Luvly é o design patenteado do chassi, que utiliza grandes painéis compostos conectados por estruturas de alumínio extrudado.
Esse método permite que os principais componentes, como suspensão, motores e painéis da carroceria, sejam montados de forma rápida e segura.

Segundo o CEO da Luvly, Håkan Lutz, esse processo reduz custos significativamente, usando um conceito de montagem semelhante aos de kits desmontados da Ikea, otimizando assim seu transporte.
Dessa forma, um contêiner padrão de 20 pés (o menor, já que o maior tem 40 pés) comporta 20 unidades montadas ou 250 carrocerias desmontadas.
O primeiro modelo da Luvly, chamado “O”, ainda não foi lançado, mas promete uma autonomia de até 100 km com uma bateria de 6,4 kWh e velocidade máxima de 90 km/h.

Isso ainda é bastante coisa para, por exemplo, permitir que menores fiquem atrás do volante, como na França, onde, a partir de 14 anos, já se pode dirigir esse tipo de veículo, desde que limitado a 45 km/h.
Com um preço inicial estimado em € 10.000, ele será um concorrente direto dos europeus Mobilize Duo e Ligier Myli EV, seguindo igualmente a Toyota, que prepara um minicarro elétrico para o mercado europeu.
A Stellantis acompanhará os testes da tecnologia da Luvly ao longo do próximo ano visando verificar as previsões do conceito e sua aplicação em larga escala.

Lutz destacou a importância dessa parceria, afirmando que, se a Stellantis adotar a plataforma, isso representará um avanço significativo para a empresa e potencial produção em larga escala.
Ao site Autocar, Lutz revelou: “Esta é a primeira grande parceria comercial com um player tão essencial quanto a Stellantis. Se conseguirmos provar o nível de segurança e a economia da nossa plataforma e a Stellantis decidir adotá-la, isso será algo importante – não apenas para nós, mas para a indústria.”

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