A Stellantis anunciou na Europa que estenderá a vida útil de seus motores diesel 1.5 e 2.2 litros para carros de passeio e comerciais leves até 2030.
O primeiro, o 1.5 BlueHDi é de origem PSA e ainda é usado no Brasil, no Fiat Scudo, enquanto o 2.2 é o Multijet que está iniciando sua jornada pelas marcas do grupo no Brasil.
O Multijet 2.2 litros será fabricado em Córdoba, na Argentina, para atender aos modelos de comerciais leves, picapes e SUVs da Stellantis, ainda que alguns modelos deixaram de usar propulsores diesel.
Na Europa, o diesel é tão comum nos carros quanto a gasolina e com a desaceleração dos elétricos, os motores abastecidos com óleo combustível poderão seguir até o final da década.
Todavia, a Stellantis corre um sério risco de levar pesadas multas por exceder as emissões de poluentes na restritiva política ambiental da União Europeia.
O 1.5 BlueHDi seria retirado de linha este ano, sendo ele feito em Metz-Trémery, na França, porém, ele receberá uma atualização para poder cumprir o Euro 7 a partir de 2026.
A estratégia da Stellantis é esperar os rivais abandonarem o diesel, como Volkswagen e Renault já estão fazendo, com planos de trocar TDI e dCi por híbridos plug-in e híbridos, respectivamente.
Assim, a Stellantis ganhará os últimos anos de motores diesel para carros e comerciais leves na Europa antes do fim certo.
Será muito difícil para qualquer fabricante manter BlueHDi e Multijet após 2030 no continente, com a Stellantis garantindo que o 2.2 turbodiesel continuará por aqui após essa data.
Fabricado em Pratola Serra, na Itália, o Multijet 2.2 está com seus dias contados no velho continente, mas será convertido para o Euro7 em 2027 para aplicação só em comerciais leves.
Esse movimento levará o motor grande para modelos como Fiat Ducato, Peugeot Boxer, Opel Vivaro, entre outros.
Aqui, todos os modelos elegíveis para ter um motor diesel na Stellantis, com exceção das grandes picapes Ram, serão movidos por este propulsor italiano.
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