A Stellantis está em crise na Europa e EUA. O grupo euro-americano enfrenta um momento difícil, especialmente após a saída de Carlos Tavares, que é um indicativo forte de que as coisas vão bem ruins na empresa.
Para evitar mais danos adiante, a Stellantis decidiu reduzir os custos e os preços das novas gerações dos modelos Peugeot 308 e Opel Astra, além do renascido Lancia Delta.
Para conter preços bem mais altos, a Stellantis decidiu não usar a plataforma STLA Medium nos três modelos por ela ser mais cara, o que indica que a redução de custos que seria esperada com uma base mais moderna não foi alcançada.
A decisão foi pelo uso de uma versão alongada da STLA Small, a plataforma dos próximos Opel Corsa e Peugeot 208. Com 14 marcas, a Stellantis já fez estrear parte da gama STLA, com a CMP redesenhada como STLA Smart.
A STLA Medium e a Large também já foram lançadas a bordo dos novos Peugeot 3008 e Dodge Charger, enquanto a base de entrada ganhou vida com Citroën C3, C3 Aircross e Opel Frontera, por exemplo.
Mesmo em mundos bem distintos, estes produtos seguem a nova filosofia do grupo quanto às arquiteturas futuras, porém, a Stellantis não está conseguindo cumprir o planejado diante da sangria financeira.
Já a esperança na Europa é a STLA Small, que será 100% elétrica e usará uma arquitetura drive-by-wire completa, onde todos os equipamentos do carro serão conectados em rede e não mais por uma intrínseca ramificação de cabos e fios.
Isso ajudará a conter os custos e tornará 308, Astra e Delta, carros elétricos mais baratos que os atuais, com enorme ganho em processo produtivo. Só que isso ocorrerá somente a partir de 2027.
Já sobre a STLA Medium, ficou decidido que será usada somente para crossovers e SUVs de porte médio. O emprego da mesma tecnologia do Small nessa base só deve ocorrer em 2029.
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