Donald Trump se reuniu com os chefes das montadoras americanas em Washington um dia antes da posse e ouviu dos principais executivos as demandas de suas empresas.
Entre elas, a Stellantis na presença de John Elkann, que confirmou, entre outras coisas, que a empresa desenvolve uma nova picape média para a Ram no mercado americano.
Como se sabe, o termo é empregado atualmente para a Ram Rampage, produzida no Brasil e com base monobloco, sendo derivada da Fiat Toro.
Mas, nos EUA, a marca não possui uma picape média como as rivais Chevrolet, GMC e Ford, devendo-se ainda incluir Nissan, Honda e Toyota.
Elkann prometeu reabrir a fábrica de Illinois, onde pretende a geração de 1.500 empregos para construir uma nova picape de médio porte em 2027; bem como fabricar uma nova geração do Dodge Durango.
Antonio Filosa, chefe das operações da Stellantis na América do Norte, comentou sobre o encontro entre Elkann e Trump, segundo a CNBC.
Filosa disse: “John disse ao presidente que, com base em nossa orgulhosa história de mais de 100 anos nos EUA, planejamos continuar esse legado fortalecendo ainda mais nossa presença de fabricação nos EUA e fornecendo estabilidade para nossa excelente força de trabalho americana”.
Segundo Mary Barra, CEO da GM, a reunião foi “amigável e produtiva”. Todavia, a Stellantis busca se aproximar do novo governo e atender aos anseios do chefe do executivo.
Essa nova plataforma deve gerar a Ram Dakota, possivelmente uma picape com nome da anterior da Dodge, o que resgataria o produto e sua boa imagem no mercado americano.
No entanto, a picape média da Ram reforçará não só o portfólio da marca, mas também abrirá uma nova linha de veículos para exportar a alguns mercados.
Não se sabe se haverá algum nível de eletrificação, mas não se espera por nada além de uma variante híbrida plug-in.
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