O mercado de carros elétricos, ainda mais com tecnologia de condução autônoma, não é para qualquer um e isso inclui a startup americana Canoo, que acaba de pedir falência nos EUA.
Após sete anos, a Canoo entrou com pedido no Capítulo 7 da Lei de Falências dos EUA, por meio do Tribunal de Falências de Delaware.
O pedido da Canoo inclui encerrar suas operações imediatamente, indicando que não há nenhuma esperança de que venha a retomar à atividade após recuperação judicial.
A Canoo se lamentou ao não conseguir fundos com investidores estrangeiros para recompor seu caixa, o qual vinha lutando para manter há muito tempo.
Também mencionou que foi incapaz de obter crédito para financiamento do Escritório do Programa de Empréstimos do Departamento de Energia dos EUA (EPA).
Mesmo com este sob gestão do governo Biden, a Canoo não conseguiu garantir as salvaguardas para honrar o empréstimo lá na frente.
Assim, sem dinheiro, não havia mesmo como a Canoo se manter e o pedido de falência mostra não haver mais espaço para startups de carros elétricos no mercado americano.
Ainda existem algumas que estão lutando para manter seus projetos, mas a situação se tornará mais difícil para quem busca alguma ajuda federal.
Com Donald Trump assumindo na segunda (20), histórias como da Canoo, que registrou seu fim na sexta (17), devem se repetir.
O novo ex, agora eleito e depois de amanhã presidente Trump, já avisou que não haverá nenhuma ajuda para carros elétricos e a EPA não deve gastar nenhum tostão com eles.
Elon Musk, secretário-colaborador do gabinete Trump, propõe um corte geral da nação de US$ 2 trilhões de um orçamento americano de US$ 6,75 trilhões.
Assim, dificilmente carros elétricos, inclusive os dele, não terão mais dinheiro federal e dependerão de ações estaduais, como um novo pacote de incentivos da Califórnia, por exemplo.
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