O mercado de carros usados está finalmente voltando a favorecer os compradores, lá nos Estados Unidos, mas com isso vêm as táticas extremamente questionáveis de algumas lojas e concessionárias, para maximizar os lucros.
Um exemplo recente de Nova Jersey, envolvendo um Chevrolet Bolt usado, mostra o quão longe alguns lojistas estão dispostos a ir, adicionando taxas absurdas para inflar o preço final.
Enquanto buscava um EV usado para um cliente em Nova York, o jornalista do site Jalopnik se deparou com um Chevrolet Bolt 2022 listado por menos de US$ 16.000 — um preço competitivo, mas não surpreendente, considerando a rápida depreciação dos EVs.
No entanto, a desconfiança do mesmo foi confirmada ao verificar os detalhes no site da loja.
O preço “atraente” escondia uma cascata de taxas adicionais: nada menos que três cobranças de “inspeção pré-entrega”, cada uma no valor de US$ 1.495, totalizando quase US$ 4.500 apenas para supostas inspeções.
Veja na imagem acima, o detalhe chamado de PDSI. Isso significa inspeção pré-entrega, como se a loja precisasse gastar 1.500 dólares para verificar um carro que já está no estoque, e portanto, já foi verificado completamente.
Outro detalhe absurdo é pagar 350 dólares, quase 2.000 reais, por nitrogênio nos pneus (!!!).
No total fica US$ 600 adicionais, por gravação nos vidros e pneus enchidos com nitrogênio. O custo final saltava para muito além do valor anunciado, sem justificativa plausível.
Casos como este não são isolados. Alguns lojistas têm adotado práticas semelhantes, publicando preços baixos para atrair clientes e depois aplicando taxas exageradas para compensar.
Uma loja chegou a adicionar mais de US$ 4.000 a um Volkswagen GTI usado com justificativas igualmente questionáveis. Quando confrontados, os vendedores frequentemente minimizam as cobranças, chamando-as de “menus” ou serviços opcionais, mas raramente recuam sem resistência.
Nota do editor: Aqui no Brasil, uma coisa que notei em vários sites de classificados de carros é como os carros do Rio de Janeiro sempre estão supostamente bem mais baratos do que o resto do país.
Mas aí, na hora de fechar o negócio, essas lojas inventam mil desculpas para cobrar mais do que o valor anunciado. Você que é do Rio de Janeiro, pode nos explicar se é realmente assim por aí, ou estou enganado?
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