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Enquanto a Anfavea quer a antecipação da alíquota de 35% para carros elétricos e também híbridos, visando especialmente as importações chinesas, o governo federal pensa em adicionar um tributo a mais aos veículos à bateria.
Na terra dos impostos em cascata, o “imposto do pecado” é a mais nova ação para aumentar a arrecadação fiscal com a inclusão dos carros elétricos e híbridos no chamado Imposto Seletivo.
Em tramitação na Câmara dos Deputados, a regulamentação da Reforma Tributária, prevê a incidência do “imposto do pecado” sobre os automóveis a combustão e híbridos.
O Imposto Seletivo planeja tributar, com uma sobretaxa, produtos ou serviços que sejam nocivos à saúde pública e ao meio-ambiente. Nesse caso, mesmo com emissão zero de CO², os carros elétricos não serão perdoados e pagarão por seus “pecados”.
Margarete Gandini, que é diretora do departamento de Indústria de Média-Alta Complexidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, chefiado por Geraldo Alckmin, comentou sobre esse imposto pecaminoso.
Gandini disse ao jornal Estadão: “O governo federal não define a tecnologia dominante; ele precifica nas suas políticas e, agora no Seletivo, as externalidades positivas e negativas, de modo que solicitamos a inclusão dos veículos elétricos”.
Já os fabricantes de carros elétricos e híbridos estão revoltados com mais um imposto sobre os veículos, que já são tributados em todas as formas. Para eles, esta carga extra aumentará preços e reduzirá a renovação da frota por veículos mais limpos e eficientes.
O setor automotivo está buscando agora uma indulgência em Brasília para evitar que quem pague pelos pecados dos outros seja o consumidor. A Anfavea revelou que um carro hoje emite 20 vezes menos emissões de poluentes que um modelo feito em 2000.
O próprio carro flex tem essa intenção ao permitir o uso do etanol com baixa emissão de CO², sendo ele tão defendido pelo governo. Ainda assim, eles emitem algumas gramas e não haverá clemência, enquanto os carros elétricos terão de confessar seus pecados praticados “do poço à roda”.
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