O casamento entre Rivian e Volkswagen já está dando seus frutos para a montadora alemã, que se apoiou no fabricante americano para avançar seu projeto da Scout, já materializado.
Todavia, segundo a Rivian, outros estão de olho no que ambas as empresas estão fazendo e o foco é a arquitetura elétrica e o pacote de software.
Com US$ 5,8 bilhões injetados na Rivian, a VW inicialmente queria apenas decolar sua marca Scout e usar o software da americana para futuros carros elétricos, mas a coisa ampliou-se.
Nesse caso, já se fala na geração 9 do Golf com base em plataforma da Rivian, que aproveita o dinheiro da VW para dar partida em seus modelos R2 e R3, sendo este último também de interesse da alemã.
Wassym Bensaid, diretor de software da Rivian, comentou à Reuters: “Eu diria que muitos outros OEMs estão batendo à nossa porta”.
Bensaid não revelou os nomes das montadoras e nem os detalhes que cercam essas aproximações, mas o interesse em “veículos definidos por software” é realmente grande e atrairá a atenção de muitos.
O motivo é que essa tecnologia da Rivian dispensa uma enorme quantidade de fios elétricos e cabos de dados, reduzindo o peso do veículo, bem como facilitando a produção dos veículos.
O executivo disse ainda que “há demanda” para a tecnologia e disse mais: “Qualquer outro OEM que queira dar um salto do ponto de vista tecnológico, a joint venture hoje se torna um dos principais parceiros com quem eles podem fazer essa colaboração”.
Nesse caso, envolveria a Volkswagen por ser este o financiador da produção do software e também da arquitetura elétrica, que assim tornarão os carros elétricos mais eficientes e baratos adiante.
Os próximos carros da Rivian darão uma boa ideia de como isso se dará, assim como os futuros carros elétricos da VW no fim da década.
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