
A Tesla Cybertruck que explodiu na porta do hotel de Donald Trump em Las Vegas no ano novo está prestes a ir a leilão como sucata.
O veículo, utilizado no aten tado pelo ex-militar e teórico da conspiração Matthew Livelsberger, ficou marcado como um dos carros mais infames da história recente dos Estados Unidos.
Livelsberger, que supostamente queria chamar a atenção para drones secretos em Nova Jersey, tirou a própria vida antes de detonar a caminhonete carregada com fogos de artifício e galões de gasolina.
Felizmente, apenas ele se lascou no incidente, mas sete outras pessoas ficaram feridas.
Agora, essa Cybertruck destruída será vendida como salvado, provavelmente em uma tentativa da seguradora da Turo — serviço de aluguel de veículos pelo qual Livelsberger obteve o carro — de recuperar parte do prejuízo.
No entanto, há algo de si nis tro em permitir que um veículo com essa história vá parar nas mãos de colecionadores ou restauradores. Um destino mais apropriado seria sua destruição completa, evitando que a caminhonete se torne um artefato mór bido para entusiastas de “carros malditos”.
O impacto da explosão arrancou a tampa da caçamba, queimou grande parte do interior e, aparentemente, exigiu o uso do equipamento “jaws of life” pelos bombeiros para remover o teto.
Curiosamente, os pneus permaneceram intactos e, até onde se sabe, a bateria do veículo não pegou fogo.
Isso significa que ainda há componentes valiosos que poderiam ser reaproveitados, mas, para qualquer pessoa com um mínimo de superstição, essa Cybertruck carrega uma aura digna de um conto de terror automotivo.
Elon Musk, em sua tradicional abordagem de minimizar acontecimentos graves, chegou a afirmar que a Tesla restauraria o veículo e o colocaria de volta nas ruas.
“A bateria nem pegou fogo e os pneus ainda estão inflados! Vamos lixar os arranhões e deixar como novo”, disse o bilionário nas redes sociais, em um comentário que soou tanto descolado da realidade quanto insensível ao contexto do atentado.
Como tantas outras promessas do CEO da Tesla, essa também parece ter caído no esquecimento, e a caminhonete agora está sendo descartada sem qualquer tentativa de recuperação.
Seja qual for o destino desse Cybertruck, uma coisa é certa: essa é uma peça de história que não deveria estar à venda.
Se a tradição automotiva já provou alguma coisa, é que carros ligados a eventos trágicos tendem a carregar um estigma sombrio — e essa caminhonete é um dos exemplos mais bizarros dos últimos tempos.

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