A Renault está expandindo a produção de veículos na América do Sul e com um investimento de US$ 100 milhões, fará uma segunda linha de montagem do subcompacto Kwid.
Além da produção em São José dos Pinhais, Paraná, o Renault Kwid passará a ser feito também em Envigado, Bogotá, capital da Colômbia.
Nas últimas semanas, a Renault abriu vagas para 200 funcionários, que trabalharão numa linha de montagem do Kwid no país andino.
Nos planos da Sofasa, empresa local de propriedade da Renault, a linha de montagem será suficiente para nacionalizar 40.000 unidades do Kwid anualmente.
Trata-se de um bom volume, equivalente à produção mensal de 3.333 unidades, mas além do mercado interno, o Kwid colombiano também será exportado para países próximos, como Equador e Peru, por exemplo.
Serão 50% da produção para exportação e até o México será um dos destinos para os exemplares do Kwid feitos na Colômbia. Todavia, a fabricação do Kwid continuará no Brasil.
Aqui, o hatch subcompacto é um dos carros menos caros do mercado, disputando com o Fiat Mobi o título de mais “barato” do Brasil.
Por vezes, o Citroën C3 se destaca nesse aspecto, mas a Renault se mantém confiante de que o Kwid continuará a ser um importante player na faixa até R$ 100.000.
Na Colômbia, serão feitas somente as versões a gasolina, que usarão o 1.0 litro de até 70 cavalos, além de transmissão manual de cinco marchas.
Com a ampliação e transferência de parte da produção brasileira do Kwid, a Renault reforça a importância do país latino, que já fabrica os modelos Duster, Logan e Sandero.
A Sofasa foi uma jo1nt venture criada em 1969 e desde então vem produzindo alguns modelos da Renault para atender a demanda andina.
Já o Kwid E-Tech Electric continuará sendo importado da China e não há planos conhecidos para sua nacionalização no Brasil.
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