A Renault se pronunciou sobre a futura fusão entre Nissan e Honda, que deverá ter a participação da Mitsubishi. A montadora francesa tem ativos da japonesa e interesses em comum, mas novo negócio exige uma posição da empresa.
Em nota, a Renault diz: “O Grupo Renault tem conhecimento dos anúncios feitos hoje pela Nissan e pela Honda, que ainda estão em estágio inicial. Como principal acionista da Nissan, o Grupo Renault considerará todas as opções com base no melhor interesse do Grupo e de seus stakeholders”.
O comunicado continua: “O Grupo Renault continua a implementar sua estratégia e a lançar projetos que criem valor para o Grupo, incluindo projetos já lançados dentro da Aliança”.
Apesar da declaração, não se sabe exatamente como a Renault se comportará diante do resultado da fusão de Nissan e Honda, mas pela declaração, no momento a francesa manterá as coisas como estão até que realmente as três marcas concluam o negócio.
Hoje, alguns modelos das marcas Nissan e Mitsubishi são feitos sobre carros da Renault, sendo que a francesa tem um nível alto de sinergia com as duas japonesas.
A empresa europeia chegou a separar suas operações para maior rentabilidade, com a Ampere focada em elétricos e a Horse em motores a combustão. O negócio envolve a Geely neste caso.
Já a Nissan deve se beneficiar da Horse, porém, com a presença da Honda, a coisa fica nebulosa. Ainda é cedo para saber até que ponto Nissan e Honda estarão envolvidas, além de novas tecnologias de para ampliar a eletrificação.
Honda e Renault apostam na hibridização, mas a japonesa não se alegra com elétricos, diferente da francesa, que criou uma gama à bateria e pretende ampliar a coisa a partir de 2026.
É importante ver também como essa fusão impactará nas operações das quatro marcas no país.
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