O Fiat Panda é um produto com décadas de sucesso no mercado europeu, sendo um modelo que até foi produzido pela Seat antes da Volkswagen como Marbella.
Todavia, chegou o Fiat Grande Panda, sendo esse novo carro feito na Sérvia como uma quarta geração do hatch italiano. Correto? Não exatamente…
Jean-Philippe Imparato, diretor-gerente para a Europa da Stellantis, revelou ao site britânico Autocar, que a Fiat continuará no segmento A de entrada do mercado europeu e não será com o Grande Panda.
Como se sabe, o novo compacto da Fiat é bem maior que o Panda antigo e com 3,99 m de comprimento, além de 2,54 m de entre eixos, compete no segmento B, já como um hatch compacto padrão e não um subcompacto como o anterior.
Só que, como bem sabemos, o antigo Panda de terceira geração continuará em produção na Polônia até 2030. É sobre ele que Imparato disse: “O plano para a Fiat é muito claro. O Pandina será fabricado em Pomigliano até 2030, e então você terá um novo Pandina em Pomigliano em 2030”.
Pandina é o nome pelo qual a Fiat designou a terceira geração após a chegada do Grande Panda, que assim reforça a ideia de não ser a quarta geração do pequeno, que assim chegará de fato em 2030.
Não se sabe exatamente como a Fiat fará isso, uma vez que a menor base da Stellantis, no momento, é a Smart Car (CMP) e já é grande o suficiente para não suportar um carro menor que os atuais feitos sobre ela.
A Stellantis pode encurtá-la, mas isso pode indicar que outro modelo do grupo possa surgir para manter os custos baixos. Uma alternativa pode ser a próxima geração do Fiat 500, confirmada por Imparato, que chegará à Europa em 2029.
Por supostamente usar uma nova plataforma pequena para manter seu porte, o próximo Fiat 500 pode emprestá-la ao Novo Panda e assim diluir os custos de desenvolvimento e produção. Todavia, o pequenino clássico será feito em Mirafiori.
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