A Volkswagen passará por mudanças importantes na Argentina e isso refletirá diretamente aqui no Brasil, mas assim como a rival Stellantis, a aposta da marca alemã será em uma picape chinesa e, no caso da VW, da SAIC.

A Maxus T90 é a protagonista do Projeto Patagônia que, segundo o jornalista Horacio Alonso do site argentino A Rodar Post, já teria sido aprovado para produção no país.

Na Alemanha, a VW teria dado aval para o projeto seguir adiante, envolvendo o desenvolvimento de uma variante da Volkswagen da picape Maxus T90, cujo objetivo é substituir a Amarok em 2027, quando este modelo sairá de cena.

O projeto tem desafios em relação ao processo produtivo e também sobre como será feito o pós-venda, mas a engenharia da SAIC e da VW Argentina já trabalham para essa adaptação se tornar viável.

Os recursos já teriam saído aprovados em Wolfsburg e a cota de peças com fornecedores também iniciou-se. Segundo o interlocutor de Alonso, o anúncio será feito em breve, mas não arrisca ser ainda em 2024, porém, não passaria do primeiro trimestre de 2025.

Com produção planejada de 70.000 unidades por ano, a picape do Projeto Patagônia será feita em General Pacheco no lugar da Amarok. Todavia, o produto será bem diferente do chinês.

A fonte revelou que o tanque de combustível da nova picape não encontrou nenhum fornecedor local que o fabricasse na quantidade que a VW quer.

Por isso, o componente deverá ser importado, assim como uma boa parte da picape em sua primeira fase. Não se sabe dos detalhes acerca dessa variante da Maxus T90 para o Brasil, mas pelas indicações, serão bem elevadas.

Como já é conhecido, a picape Maxus T90 mede 5,36 m de comprimento e 3,15 m de entre eixos, tendo motores a combustão diesel da SAIC. Nesse caso, a picape chinesa tem motor 2.0 com um único turbo, entregando 163 cavalos.

Já uma variante com duas turbinas chega a bons 218 cavalos com 50,8 kgfm. Nesta, a transmissão é automática de oito marchas, com tração 4×4 e sistema de redução. Existe ainda uma versão elétrica.