A RX Global, organizadora do Salão do Automóvel, reconsiderou os pleitos movidos pela Abeifa e por marcas como a Kia, em relação à igualdade de condições para os expositores no próximo evento da mostra paulistana, que acontece em novembro.
Por esse motivo, segundo a Kia Brasil, o posicionamento contrário à participação no maior evento automotivo da América Latina também foi revisto.
A Kia então decidiu aderir ao Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2025, já em sua 31ª edição, entre os dias 22 e 30 de novembro, no novo complexo de exposições do Anhembi.
Segundo a marca, ela decidiu participar após ter sido atendida no quesito de isonomia quanto ao valor da área-padrão de 500 m².
O mesmo também em relação à equidade entre empresas com e sem fábricas no Brasil, e sem limitação do número de produtos a serem expostos.
José Luiz Gandini, presidente da Kia, manifestou-se contrário à participação no Salão do Automóvel 2025 caso a destinação da área-padrão fosse inferior às empresas sem produção no País.
Ele também criticou os valores do metro quadrado de exposição, que seriam maiores para importadores do que os das empresas com produção nacional.
Uma das críticas de Gandini fazia referência ao número de carros a serem expostos ser limitado a quatro produtos, o que praticamente inviabiliza marcas com portfólios grandes.
Gandini comenta: “Desde 1992, a Kia marca presença no Salão do Automóvel por entender que o evento movimenta o setor automobilístico brasileiro de maneira relevante”.
Ele continua: “Trata-se de um palco de alta visibilidade, em que o público procura por novas tecnologias e faz comparações entre todos os produtos, nacionais ou importados”.
O empresário argumenta: “Entendo até que os produtos de empresas sem fábricas no País chamam parcela significativa do público visitante. Por isso, o tratamento entre fabricantes com ou sem fábricas no Brasil precisa ser isonômico”.
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