Com custo de vida elevado, Nova Iorque é para poucos, embora haja milhões de pessoas vivendo lá. Agora, ela ficará um pouco mais cara para seus habitantes e para quem quer acessar a metrópole mais famosa do mundo, popularizada como (uma nova) Big Apple.
Em setembro, Nova Iorque chamou a atenção dos americanos ao anunciar que cobraria um pedágio urbano para conter os congestionamentos e assim a poluição urbana. Falou-se em US$ 15,00 (R$ 92,70).
Agora, sabemos que não custa a partir disso e sim US$ 9,00 (R$ 55,63) para automóveis na faixa de pico e US$ 2,25 (R$ 13,90) fora, enquanto picapes grandes/caminhões leves e vans recolhem US$ 14,40 ou R$ 89,00. Esse último valor é para horário de pico, com valor caindo para US$ 3,60 (R$ 22,25) em período mais tranquilo.
Ônibus de turismo e caminhões médios/grandes pagam US$ 21,60 (R$ 133,51) no pico e US$ 5,40 (R$ 33,38) fora do período. Por fim, as motos pagam US$ 4,50 (R$ 27,81) no pico e US$ 1,05 (R$ 6,49) fora.
A faixa de horário de pico vai das 5h às 21h em dias úteis e das 9h às 21h nos fins de semana. Ou seja, para andar em Manhattan pagando pouco só após esse período. Quem curte ou quem só pode rodar em Nova Iorque à noite, gostará bastante.
A área de abrangência da zona pedagiada, conhecida agora como Congestion Relief Zone Toll, vai do distrito comercial central de Manhattan (CBD), que se estende da 60th Street até o extremo sul do Distrito Financeiro.
Iniciando em 5 de janeiro, a cobrança será única por dia, isentando taxistas e ônibus urbanos, assim como veículos de emergência e governamentais, motoristas de baixa renda, ônibus escolares e motoristas com passageiros em condições médicas que impeçam o uso do transporte público.
Para fiscalizar o cumprimento da circulação de carros na área, Nova Iorque conta com 1.400 câmeras e mais de 110 pontos de detecção, além de 800 placas de monitoramento.
O presidente eleito Donald Trump prometeu combater essa taxa, enquanto o vizinho estado de Nova Jersey perdeu na justiça uma ação contra a cobrança, que afeta diretamente seus habitantes que cruzam o Rio Hudson.
Na Califórnia, San Diego cobra taxa de poluição apenas para rodar em faixas exclusivas nas rodovias. Nova Iorque promete usar os novos recursos para modernizar o transporte público.
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