Assim como aconteceu com o último Ford GT, quem quiser comprar o novo Ford Mustang GTD precisará seguir algumas regras bem rígidas.
A Ford confirmou que os compradores do superesportivo terão que assinar um contrato se comprometendo a não vender o carro por pelo menos dois anos após a compra.
A exigência não chega a ser uma surpresa, já que outras montadoras, como Porsche e General Motors, também adotam cláusulas semelhantes para evitar que seus modelos mais exclusivos sejam revendidos imediatamente por valores exorbitantes.
A Ford já enfrentou esse problema no passado com o GT, quando compradores ignoraram o acordo e tentaram vender o carro antes do prazo. O caso mais famoso foi o do lutador e ator John Cena, que acabou sendo processado pela marca e precisou resolver a questão fora dos tribunais.
Além da restrição de revenda, os interessados em um Mustang GTD tiveram que passar por um rigoroso processo de seleção para serem aprovados como compradores.
Depois da aprovação, ainda foi necessário fazer um depósito generoso para garantir a compra. Entre os clientes escolhidos, há diversas personalidades conhecidas, incluindo influenciadores de renome e até John Hennessey, fundador e CEO da Hennessey Performance.
O Ford Mustang GTD não é um carro acessível para a maioria dos entusiastas. Com preço inicial superior a 300 mil dólares, o modelo ainda pode ficar consideravelmente mais caro dependendo das opções e pacotes escolhidos.
Mas não se trata apenas do preço – o GTD também tem desempenho impressionante. Recentemente, ele se tornou o primeiro carro de uma marca americana a completar uma volta em Nürburgring em menos de sete minutos, registrando o tempo oficial de 6:57.685.
Com essa marca, ele se tornou o quinto carro de produção mais rápido da história do circuito.
A estratégia da Ford deixa claro que o Mustang GTD não é apenas um muscle car modificado, mas sim um superesportivo de alto nível, com tecnologia e desempenho dignos dos melhores do mundo.
E, se alguém quiser colocar as mãos em um desses, terá que se comprometer a mantê-lo por pelo menos dois anos – ou enfrentar as consequências.
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