Algumas obras rodoviárias apresentam enormes desafios para a engenharia e, em alguns países, a geografia exige que se apliquem novas tecnologias e técnicas. Na China, o Túnel Tian Shan Shengli é conhecido agora como o maior túnel rodoviário do mundo.
Com 22,13 km, o Tian Shan Shengli ligará o norte e o sul da província de Xinjiang, a maior de todas as províncias chinesas em área territorial. O novo túnel atravessa a cordilheira Tien Shan e, para Pequim, essa é uma enorme vitória para os chineses.
O motivo é que essa cordilheira era um enorme desafio para o governo chinês desde os anos 50, o que mostra que vencer essa formação rochosa se tornou uma ambição para um país onde obras monumentais são bem comuns.
A construção do Tian Shan Shengli é necessária para que a maioria dos caminhões de carga pudesse deslocar-se de uma parte da província para outra com mais rapidez, visto que o trajeto anterior era muito longo e perigoso.
Os veículos tinham de atravessar estradas estreitas e sinuosas, cuja capacidade foi rapidamente ultrapassada com o tráfego e capacidade dos caminhões de carga. Dessa forma, cada viagem em Xinjiang se estendia por várias horas.
Agora, a nova obra permitirá que os caminhões atravessem a Tien Shan em apenas 20 minutos por uma via rápida e segura, porém, para mantê-la, é preciso toda uma infraestrutura para garantir a segurança no enorme túnel.
Um dos desafios dos engenheiros chineses foi a construção da torre de ventilação número 2 do túnel, que tem nada menos que 706 m de profundidade, sendo maior em altura que a Torre de Xangai, o arranha-céu mais alto da China.
Atravessando uma região inóspita e desértica, extremamente fria no inverno e quente no verão, o túnel Tian Shan Shengli mostra que certos desafios podem ser vencidos pela engenharia, trazendo enormes benefícios para a economia.
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