Ainda que o Dolphin Mini tenha sido anunciado como um dos dois primeiros carros da BYD a serem feitos no Brasil, o Song Pro é aquele com o qual a marca chinesa busca ampliar ainda mais as vendas e o motivo está na motorização.

A BYD destacou ao governo federal seu motor 1.5 flex, de aspiração natural, que moverá os carros híbridos plug-in da marca no Brasil, sendo que o SUV será o primeiro deles, visto que inicialmente se esperava apenas os primeiros carros apenas com gasolina. Assim, esse motor funcionando com o etanol é praticamente a fome com a vontade de comer.

Com isso, o Song Pro Flex iniciará a nova onda da BYD por aqui, buscando ampliar mais os volumes de vendas, já que a liderança em híbridos, assim como em elétricos, já está assegurada.

Alexandre Baldy, vice-presidente Sênior da BYD no Brasil e head comercial e marketing da BYD Auto, comentou: “Estamos entusiasmados em produzir no Brasil o primeiro SUV híbrido plug-in flex, uma inovação que combina tecnologia de ponta e sustentabilidade”.

Baldy, finalizou: “Com o início da produção em Camaçari, o complexo posiciona o Nordeste como um polo estratégico de inovação, sendo referência para a América Latina”.

Ainda que existam outras operações de marcas chinesas no país, a BYD é de longe aquela que mais está investindo por aqui, com pelo menos uma dezena de produtos cogitados para produção local, numa fábrica que deverá chegar a 300.000 carros por ano.

Na velocidade que a coisa anda, possivelmente os chineses da BYD não perderão tempo em uma atualização no meio do caminho para elevar o projeto de 150.000 para 300.000, finalizando a construção já com carga plena.

Baldy já falou que a ambição da BYD é alcançar a liderança de mercado, sendo que a meta anterior era ser pelo menos a terceira marca mais vendida.

Todavia, a marca se tornou popular por aqui e ela ainda nem tem uma rede do tamanho que muitas marcas possuem no país. Com produtos de volume como a Shark e a dupla Song Pro/King, sem contar os Dolphin/Dolphin Mini, a capacidade máxima projetada parece crível já de início.

Isso parece evidente não só pela quantidade de produtos com potencial de vendas, mas porque se sabe que haverá ainda produtos desenvolvidos apenas para o Brasil, como uma picape leve para enfrentar a Strada.