A Kia Tasman surge como a primeira picape média da marca sul-coreana e chega como um produto que poderia ser vendido na América Latina, em especial no Brasil e na Argentina, mas…
Estilosa, a Tasman foca num visual aventureiro, numa mesma de jipe off-road radical e uma picape de trabalho, fusionando isso num produto que mescla bem essas características que podem ser usadas no dia a dia.
A Tasman surge com uma carroceria de aço sobre um chassi de longarinas com eixo traseiro rígido, tendo molas e amortecedores robustos, sendo a dianteira com double wishbone e a traseira com feixe de molas semielípticas.
Fazendo o trabalho de casa, a Kia Tasman tem um motor Smartstream 2.5 TGDi de 281 cavalos e 42,8 kgfm, com uma versão diesel CRDi 2.2 de 210 cavalos e 44,8 kgfm, com ambas tendo transmissão automática de oito marchas.
Apenas a versão diesel tem uma caixa manual de seis marchas, com a Tasman tendo tração permanente com reduzida, algo não tão tradicional, já que os mercados-alvos são Oriente Médio, Austrália e África.
A Kia nem mencionou a América Latina, que dirá Brasil ou Argentina. Com isso, a picape com caçamba de 1.178 litros e capacidade de carga de 1.195 kg e com capacidade de reboque de 3.500 kg.
Oferecida nas versões Baseline Double Cab, X-Line Double Cab , X-Pro Double Cab e X-Pro Double Cab Customized, a Kia Tasman pode não ser para todos por conta do design atípico, com direito a cabine simples e também uma frente quase sem faróis.
Todavia, por dentro, a Kia Tasman tem um ambiente muito sofisticado com três telas integradas, sendo duas de 12,3 polegadas e uma de 5 polegadas entre as duas. Tudo isso para cluster, computador de bordo e multimídia.
Com túnel central bem elaborado e com alavanca de transmissão na coluna de direção, cujo volante é bem sofisticado, assim como o painel da picape que supostamente nasceu para ser simples, com acabamento interno reciclado.
Tendo pacote ADAS completo, a Kia Tasman se apresenta como uma picape média que vai dividir opiniões, mas, se bem promovida, poderia ser uma alternativa descolada ao tradicional, com vários porta-objetos, sendo um deles com 33 litros, além de mesa de serviços na frente.
Vem? Por ora, não. A Kia ainda não vê potencial da Tasman em mercados onde o agronegócio está se pautando no luxo, porém, ela tem motor e configuração que fariam bem aqui.
Mas, a Kia não pode produzir no Brasil. Argentina? Quem sabe. Se for para atuar nos dois, “sem compromisso” de fábrica, a montagem no Uruguai surge como opção, ainda mais que Fiat Titano e Peugeot Landtrek serão feitas em Córdoba.
Kia Tasman 2025 – Galeria de fotos
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