Jetta fazendo a si próprio? Como assim? Existe uma certa confusão relacionada com o sedã médio da Volkswagen, mas isso se dá porque a montadora alemã achou bonito o nome de seu modelo médio, que também é bem popular entre os chineses.
Assim, a VW criou a Jetta, uma submarca de carros baratos que usa alguns modelos da Seat e o antigo New Santana, sendo esse chamado de VA5 e os dois SUVs europeus conhecidos como VS5 e VS7.
Mas, a VW decidiu expandir a Jetta na China e adicionar um sedã ao pequeno portfólio, sendo esse o VA7, que em realidade é o modelo do Jetta fabricado tanto na China quanto no México, de onde chega ao Brasil.
Feito pela FAW-Volkswagen em Chengdu, o Jetta VA7 iniciou a produção nessa planta chinesa, de onde surge da linha de montagem nas cores Preto Swallowtail, Branco Cisne, Cinza Lobo, Verde Peixe e Ouro Monkey.
Equipado com motor EA211 1.4 TSI de 150 cavalos e 25,5 kgfm, além de transmissão automatizada de dupla embreagem com sete marchas, tendo tração dianteira e eixo traseiro multilink.
Sendo o mesmo carro feito no México, o Jetta VA7 tem 553 litros no porta-malas, oferecendo um bom espaço interno, especialmente atrás, bem como um entre eixos que garante boa dirigibilidade.
Com preço de pré-venda de 118.777 yuans ou R$ 99,5 mil, um preço módico por aqui, mas dentro da realidade chinesa. Embora a VW tenha vários modelos que poderiam ser vendidos pela Jetta, a alemã é cautelosa.
O motivo é que a China vive hoje uma guerra de preços intensa e as vítimas são os carros a combustão, já que os carros elétricos estão ficando cada vez mais baratos e desejáveis, com marcas como a Jetta não tendo um horizonte bom adiante.
Assim, não adianta se arriscar em um portfólio grande e depois ver os produtos saírem de linha por falta de demanda.
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