O governo federal quer aumentar a quantidade de etanol na gasolina e isso evidentemente pode ter algum impacto em veículos que são abastecimentos somente com gasolina.
Nesse caso, poderão ser afetados carros mais antigos ou importados, embora mesmo alguns modelos novos, fabricados no Brasil atualmente, sejam alimentados apenas pelo derivado de petróleo.
Ainda que o governo queira aumentar o percentual de álcool na velha gasolina, é preciso um estudo de viabilidade técnica e por isso o Instituto Mauá de Tecnologia foi selecionado.
Segundo o instituto, o Ministério de Minas e Energia (MME) selecionou a entidade para desenvolver os estudos de viabilidade técnica que avaliam a possibilidade de aumento para até 30% de etanol na gasolina.
Essa iniciativa integra o programa chamado Combustível do Futuro que, segundo o governo, busca promover soluções sustentáveis para a matriz energética nacional, no caso o etanol.
O Mauá, localizado em São Caetano do Sul, revelou que os testes acontecem em janeiro e fevereiro, considerando alguns aspectos como emissões de gases poluentes e impactos técnicos em veículos de diferentes anos e tecnologias.
O objetivo do estudo é garantir que a mudança na composição da gasolina não afete a funcionalidade e a dirigibilidade dos automóveis, projetados para receber somente o derivado de petróleo.
Após a campanha de testes, os resultados preliminares serão entregues ao MME ainda no primeiro trimestre de 2025 para subsidiar a próxima etapa do programa, o estudo de impacto regulatório.
A chamada Lei do Combustível do Futuro (14.993/24) foi criada pelo governo para impulsionar a descarbonização da matriz energética brasileira.
Ela visa incentivar o desenvolvimento de biocombustíveis e novas tecnologias, para tornar o Brasil uma referência global em sustentabilidade energética.
Na visão do governo, o aumento da proporção de etanol na gasolina, além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, é uma oportunidade para fortalecer o setor sucroenergético nacional.
Brasília visa maior competitividade do Brasil no mercado internacional de combustíveis verdes e o Instituto Mauá é a única entidade executora do estudo, dada sua longa trajetória de excelência em projetos no setor automotivo.
Será viável, 30% de etanol na gasolina? Aguardemos os resultados dos testes.
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