Hyundai Nexo será usado pela montadora coreana para avaliar hidrogênio verde no Brasil

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Uma unidade do Hyundai Nexo começa a operar em testes no Campus do Butantã da Universidade de São Paulo (USP), onde fica a primeira estação de abastecimento de hidrogênio renovável a partir do etanol do mundo.

Atendendo ao projeto do Centro de Pesquisa e Inovação em Gases de Efeito Estufa — RCGI da Universidade de São Paulo — de modo a avaliar a pureza do hidrogênio produzido a partir do etanol.

Nesse caso, em aplicação em veículos de passeio com longa autonomia e operação em rotas variadas, expandindo a abrangência dos testes para além do transporte público.

O objetivo é saber se será possível usar o hidrogênio a partir do etanol para aplicação em veículos de passeio com testes de longa autonomia e operação em rotas variadas, expandindo a abrangência dos testes para além do transporte público.

Com 163 cavalos combinados entre a célula de combustível e o motor elétrico, o Nexo tem tanques de hidrogênio de alta pressão com autonomia de 660 km, no ciclo WLTP.

Nas células de combustíveis, a combinação entre o oxigênio do ar na célula de combustível gera eletricidade que alimenta o motor elétrico.

Neste processo, não se emite gases poluentes, com possibilidade de abastecer um carro a hidrogênio em torno de cinco minutos, similar ao tempo de abastecimento de um carro a gasolina.

Diferente dos combustíveis fósseis, o hidrogênio nas células gera somente água, eletricidade e calor, sem emissão de gases de efeito estufa ou partículas finas.

Quando em estado gasoso, o volume do hidrogênio pode ser reduzido em cerca de 200 vezes, sendo assim pressurizados em tanques de alta pressão.

No Brasil, o projeto do RCGI-USP consiste no hidrogênio produzido pela reforma a vapor do etanol, tecnologia que permite a utilização da infraestrutura existente para o etanol no Brasil.

Se o hidrogênio for produzido a partir da reforma do etanol e combinado com captura e armazenamento de carbono (CCUS), ele pode ser considerado carbono neutro ou até negativo.

Isso porque leva em conta o processo de absorção de gás carbônico pela cana-de-açúcar durante a fotossíntese e o transporte é fácil, feito por caminhões-tanques com abastecimento nos postos, onde as bombas de H² são também os reformadores.


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X