Um homem de Los Angeles quase perdeu seu voo de volta para casa na semana passada devido a um incidente incomum: o táxi autônomo da Waymo que ele estava usando para chegar ao aeroporto começou a dar voltas intermináveis em um estacionamento.
Mike Johns, que voltava de Scottsdale, Arizona, embarcou no veículo autônomo para o trajeto até o aeroporto. O que deveria ser uma viagem tranquila se transformou em algo que ele descreveu como “uma atração da Disneyland”.
“Por que esse carro está girando em círculos? Estou ficando tonto”, disse Johns em um vídeo que postou nas redes sociais e que rapidamente viralizou, acumulando mais de dois milhões de visualizações.
Preso no carro, ele tentou entrar em contato com o serviço de atendimento ao cliente da Waymo, mas tanto ele quanto os representantes com quem conversou não conseguiram parar o veículo de imediato.
“Está girando em um estacionamento. Estou com o cinto de segurança, não consigo sair do carro. Foi hackeado? O que está acontecendo?”, questionou no vídeo.
Após alguns minutos, a Waymo conseguiu assumir o controle do carro remotamente e levar Johns ao aeroporto a tempo de pegar seu voo. No entanto, a experiência deixou marcas negativas.
Ele criticou a falta de empatia do atendimento, comentando que nem sabia se estava falando com um humano ou com uma inteligência artificial.
“Onde está a conexão humana? É o reflexo do mundo digital de hoje: um produto incompleto e sem ninguém atendendo o consumidor de forma adequada”, afirmou.
A Waymo informou que o problema, que ocorreu em meados de dezembro, durou pouco mais de cinco minutos. Segundo a empresa, Johns não foi cobrado pela corrida, e o problema de “looping” já foi corrigido com uma atualização de software.
A empresa também afirmou que tentou entrar em contato com Johns, deixando uma mensagem de voz, mas ele ainda aguarda uma resposta direta sobre suas preocupações.
Este incidente acontece poucos dias após a Waymo ter feito manchetes em Los Angeles devido a uma tentativa de sequestro de um de seus carros autônomos elétricos no centro da cidade.
Para Johns, que trabalha na indústria de tecnologia e apoia avanços como os veículos autônomos, a experiência foi um alerta. “Eu adoraria ver serviços como o Waymo darem certo, mas não pretendo entrar em um novamente até que esses problemas sejam resolvidos”, concluiu.
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