Pequim deu um grande passo rumo ao futuro da mobilidade ao aprovar novas regulamentações para incentivar o uso de tecnologias de direção autônoma na cidade.
A partir de 1º de abril de 2025, veículos autônomos que passarem por testes e avaliações de segurança poderão solicitar permissões para operar em vias públicas, conforme relatado pelo jornal estatal Beijing Daily.
A capital chinesa planeja permitir futuramente a operação de ônibus e táxis totalmente autônomos, além de expandir o uso dessa tecnologia para carros particulares, trens urbanos e trólebus.
Além de Pequim, a cidade central de Wuhan também anunciou regulamentações para promover veículos inteligentes conectados, mostrando que o avanço nessa área é uma prioridade nacional.
Para suportar essa transformação, Pequim planeja investir em infraestrutura rodoviária inteligente que seja capaz de integrar e facilitar o uso de veículos autônomos.
Atualmente, pelo menos 19 cidades chinesas já realizam testes com robotáxis e robôbus, segundo a Reuters. Esse movimento reforça o compromisso da China em liderar a adoção de tecnologias autônomas em um dos maiores mercados automotivos do mundo.
Diversas empresas estão competindo por espaço no promissor mercado de direção autônoma na China. A Baidu, por meio de sua subsidiária Apollo Go, lidera a corrida com planos de implantar 1.000 robotáxis em Wuhan até o final de 2024.
A Pony.ai, que abriu capital nos Estados Unidos em 2023, pretende expandir sua frota de robotáxis de 250 veículos para mais de 1.000 até 2026.
Outras empresas como WeRide, AutoX e a gigante automobilística SAIC Motor também estão explorando oportunidades no setor. Além disso, a Tesla planeja introduzir sua tecnologia de direção autônoma Full Self-Driving (FSD) na China no primeiro trimestre de 2025, dependendo da aprovação regulatória.
A montadora norte-americana já anunciou que começará a produzir seu próprio modelo de robotáxi em 2026.
O próximo grande desafio será garantir a segurança e aceitação do público, além de enfrentar as complexidades regulatórias e tecnológicas associadas a essa revolução.
Se bem-sucedida, a iniciativa poderá transformar a maneira como milhões de pessoas se deslocam diariamente, tornando o transporte mais eficiente, sustentável e acessível.
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