A General Motors jogou a toalha no serviço de táxis robotizados que opera nos EUA há alguns anos, usando a tecnologia da empresa Cruise Automation, a qual comprou inicialmente por US$ 1 bilhão.
Mas o valor inicial é somente uma fração do todo, já que a GM torrou US$ 10 bilhões na Cruise ao longo dos anos, segundo a CNBC, com o Chevrolet Bolt modificado servindo de base para o serviço de táxis autônomos que ficou famoso em São Francisco.
Diante de acidentes e incidentes, a GM desistiu de investir mais no serviço e a equipe da Cruise será transferida para o departamento de engenharia de automação da empresa, em Detroit.
Mary Barra, CEO da GM, disse: “A Cruise estava bem encaminhada para um negócio de robotáxi — mas quando você olha para o fato de que está implantando uma frota, há toda uma parte operacional nisso”.
Barra revelou que o pessoal da Cruise se concentrará em condução autônoma para carros particulares, objetivando lançar algo mais sofisticado que o Super Cruise usado em alguns modelos.
Mary ainda citou a forte concorrência no serviço de táxis robotizados nos EUA e revelou que a Cruise LLC não será extinta, mas trabalhará com a equipe da GM, porém, não disse quantos dos 2.300 funcionários serão transferidos para Detroit.
Hoje, a GM tem 90% das ações da Cruise, mas há um acordo com acionistas para elevar a participação para 97%. Todavia, não é somente a gigante de Michigan que está no negócio da empresa de condução autônoma.
A Honda, em acordo com a GM, iria usar a tecnologia da Cruise no Japão a partir de 2026, em serviço de táxis autônomos, mas agora reavaliará sua posição.
Um porta-voz da marca japonesa disse: “A Honda continua comprometida com várias iniciativas de pesquisa e desenvolvimento voltadas para fornecer novas soluções de mobilidade para nossos clientes no Japão”.
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