A montadora chinesa GAC está chegando ao Brasil oficialmente, sem importadores e pronta para ser mais um fabricante de veículos no país. Como BYD e GWM, a empresa tem planos de produção nacional e até mais ambiciosos.
Para o site Automotive Business, a GAC revelou que sua gama de produtos terá sete modelos e a operação começará no primeiro semestre de 2025. Alex Zhou, CEO da empresa no país, confirmou: “Nossa intenção é vender sete modelos no país”.
Alguns deles foram revelados por Zhou. “Vamos ter carros como o Aion ES, o Aion Y e o Hyper HT”, afirmou. Já sobre a quantidade de produtos, o CEO ponderou: “Tudo vai depender da receptividade do público brasileiro. Se a marca for bem recebida, vamos aumentar (a quantidade de modelos). Se não, podemos rever os planos no futuro”.
Já vistos em testes por aqui, alguns dos modelos da GAC estão passando por clínicas com potenciais clientes, de modo a marca selecionar os produtos que realmente farão a diferença por aqui.
No Brasil, já existe uma certa concorrência para os produtos da GAC e não estamos falando das marcas tradicionais, há muitos anos presentes aqui. BYD, GWM, MG, Zeekr, NETA, entre outras, já estão ou também chegarão em breve.
Assim, ter um portfólio que seja realmente atraente, com preços competitivos e pós-venda confiável é fundamental para a GAC ter sucesso em nossas praças.
Para isso, a GAC focará na diversidade motriz, com modelos híbridos flex, híbridos plug-in e elétricos. Recente parceria com três universidades brasileiras visa desenvolver o primeiro desses tipos.
Outro ponto importante, que é onde a GAC parece explorar mais, é a produção nacional. Alex Zhou revelou: “Futuramente, é possível, inclusive, ter duas ou até três fábricas por aqui”.
Trata-se de um número de plantas acima do “normal” para fabricantes chineses chegando aqui, onde normalmente focam apenas em uma única unidade fabril.
Apenas a BYD terá mais de uma, devido às suas operações de Campinas e Manaus, com chassis de ônibus, painéis solares e baterias.
Mesmo diante de uma ação tão ambiciosa, a GAC permanece com os pés no chão (de fábrica). Zhou explicou: “Ainda estamos avaliando [o local] porque o Brasil não é tão fácil assim. Precisamos obter mais informações para completar as regulamentações financeiras e, a partir daí, é que vamos tomar uma decisão”.
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