Ford está trabalhando em um extensor de alcance a gasolina para seus carros elétricos; medida amplia alcance e ameniza queda nas vendas

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ford capri é vendido na europa e usa plataforma vw meb

As vendas de carros elétricos despencaram no mercado americano e a Ford está preocupada com isso. Todavia, para resolver o problema da mudança no perfil dos clientes, a marca trabalha em um extensor de alcance.

Jim Farley, CEO da Ford , confirmou que a empresa está desenvolvendo plataformas de SUV e picapes projetadas para veículos elétricos com extensores de alcance, conhecidos como REx.

Na visão da Ford, essa é a forma mais viável de dar aos clientes o que eles querem no momento, que são carros híbridos plug-in, embora um REx não seja o mesmo.

Farley disse ao site inglês Autocar : “Ficamos realmente impressionados que os clientes pensaram nesses veículos como EVs. Eles não pensam neles como híbridos ou híbridos plug-in. Eles usam 95% das milhas como elétricos e os conectam todas as noites.”

Globalmente, a Ford vendeu 105.000 carros elétricos no ano passado e a queda foi de 9%, mas só o Mustang Mach-E despencou 35%. A picape F-150 Lightning também caiu.

Com a nova política americana para carros elétricos, os consumidores tendem a ficar preocupados em ter um automóvel ou picape que poderá simplesmente sair de cena em pouco tempo.

Pior, não ter mais peças ou ver a assistência dificultada no pós-venda, por isso, um híbrido parece fazer mais sentido, quando se sabe que a indústria não os abandonará em prol de um mercado de 100% a combustão pura.

Sobre as picapes, Farley disse: “A economia não tem solução. Esses veículos têm pior aerodinâmica e são muito pesados, o que significa baterias muito grandes e caras.”

Com um REx, Farley espera reduzir os custos de produção e preços, já que esses veículos elétricos normalmente possuem uma bateria pequena, muito menor que as de um veículo 100% elétrico.

O executivo disse: “Para o cliente, você pode comprar um veículo elétrico que é totalmente comparável a um veículo ICE em termos de custo”.

Farley finaliza: “Como não há transmissão, nem engrenagens, nem linha de transmissão, não há eixos duplicados, não há trem de força duplicado, o investimento incremental de instalação desse motor de combustão é mínimo para o cliente.”


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X