Fiat Mobi volta a ser movido pelo Firefly 1.0 e assim Stellantis enterra o velho Fire; motor tinha versões 1.0 e 1.4 na marca italiana

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O Fiat Mobi 2025 voltou a ser movido pelo motor Firefly 1.0, que sumiu do hatch subcompacto quando este perdeu versões, e o câmbio automatizado GSR-Comfort, um Dualogic atualizado.

O modelo popular da Fiat retorna com o propulsor de alumínio de três cilindros com cabeçote de duas válvulas, entregando assim 71 cavalos na gasolina e 74 cavalos no etanol, com torque de até 10,7 kgfm.

Com câmbio manual de cinco marchas, o Mobi Firefly traz ainda como consequência a introdução da caixa de direção com assistência elétrica, mantendo ainda itens como ar condicionado e os obrigatórios controles de tração e estabilidade.

O Mobi 2025 chega com preço de R$ 76.990 na versão Like e R$ 79.990 na Trekking, já podendo ser configurado e comprado no site da Fiat. E o motor Fire?

Introduzido no Brasil no começo dos anos 2000, o motor Fire encerra agora sua carreira na Fiat e na Stellantis, já que também equipou o Peugeot Partner Rapid. Nesta semana, o Fiat Fiorino perdeu a versão 1.4 do Fire e o Mobi o 1.0 litro.

Com isso, o chamado Fully Integrated Robotized Engine, projetado nos anos 80, deixa de ser vendido aqui. Ele surgiu em 1985 com tamanhos que variaram de 0.8 a 1.4 litro, chegando a ter cabeçotes de um ou dois comandos.

Sempre com quatro cilindros, ele moveu do velho Fiat Panda quadradinho ao icônico Abarth 695 Tributo Ferrari, chegando a usar o comando MultiAir e a entregar até 180 cavalos.

No Brasil, o Fire teve o 1.25 de 16V e também o 1.4 16V Turbo nos T-Jets. Quando da união GM-Fiat, o Fire equiparia o Chevrolet Celta, mas o acordo não vingou nesse aspecto.

Também teve o 1.3 litro de 8V para emprego na antiga Fiorino, assim como popularizou ainda mais os carros da Fiat com as versões 1.0 e 1.4, ambos com 8V, embora tenham recebido cabeçotes de 16V.

Trazido ao Brasil para substituir o antigo Fiasa e complementar a ausência dos argentinos da Sevel, o Fire cumpriu sua tarefa com a Fiat e agora chegou a merecida aposentadoria.

 


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X