O Fiat Grande Panda é a “grande” aposta da marca italiana para o mercado europeu e além, já que também é cogitado para ser o sucessor do Argo por aqui, embora ele pareça mais com o Uno.
Todavia, o líder de uma nova família de carros de design nostálgico (que lembram a família Uno) está com problemas na produção, que não acontece nem na Itália ou muito menos na Polônia. Feito em Kragujevac, na Sérvia, o Grande Panda tem problemas com componentes para a linha.
Compartilhando a plataforma Smart Car (CMP) da Stellantis, o Grande Panda usa igualmente componentes que estão a bordo do Novo C3, assim como de seus derivados na França e na Alemanha.
A proximidade das plantas destes facilita a logística, mas em Kragujevac, não. Atrasado, o Grande Panda já deveria estar em vários mercados da Europa, mas sua produção não está acontecendo, visto que o carro ainda passa por testes de validação, como diz o site Actualidad Motor.
O problema, ou um dos problemas, seria o software de bordo do Novo C3, que apresentou problemas no francês e que também estaria afetando o hatch italiano. Isso afetaria o pacote ADAS, essencial para o modelo ser aceito pelo público.
Na Sérvia, outro ponto que bagunça o início de carreira do Grande Panda é a fábrica sérvia. A nova planta de Kragujevac foi inaugurada em julho, mas foi somente para inglês ver, já que a produção de fato não começou porque a linha não está pronta.
Até agora, apenas Holanda e França aceitam reservas com sinal para o compacto da marca italiana, que nem ousou fazer o mesmo em casa. Em outros países, quando aparece, o Grande Panda surge apenas para dar informações sobre sua proposta e nada mais.
A Fiat não está somente perdendo tempo, mas dinheiro. Quando mais atrasado, pior será ao longo do tempo, especialmente porque o Grande Panda tem uma variante elétrica.
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