Feito no Centro de Estilo de Turim, o Fiat Grande Panda surge como nova proposta da marca italiana para o mercado europeu e um vislumbre do futuro modelo nacional que sairá de Betim com arquitetura semelhante.

Com 3,99 m de comprimento, o Fiat Grande Panda apresenta uma combinação especial de linhas estruturadas e superfícies suaves, mas decisivas, que realçam as robustas saias de rodas.

Além disso, a “italianidade” do Fiat Grande Panda destaca-se através do icônico e irônico design italiano, sinônimo de beleza, segundo a própria marca de Turim. O compacto estará disponível com cores vivas na carroceria, como o amarelo.

Com frente pixelada, o Fiat Grande Panda aposta mais em seu design atípico que na engenharia, já que se trata de um produto baseado no Novo Citroën C3 europeu, feito sobre a plataforma Smart Car, também conhecida como CMP dos franceses.

Fazendo até referência às janelas das fachadas da fábrica Lingotto, o Grande Panda terá um motor 1.2 EB de três cilindros de origem PSA com 100 cavalos e transmissão manual de seis marchas, trazendo ainda sistema MHEV de 48V com motor elétrico de 28 cavalos.

Esta entrega 113 cavalos e possui bateria de lítio de 44 kWh, que lhe confere 320 km de autonomia no ciclo WLTP, porém, o hatch italiano terá ainda uma variante com célula menor e alcance de 200 km, para custar menos de € 20.000.

Dotado de muitos easter eggs, o Fiat Grande Panda é uma proposta interessante que conviverá com a geração anterior, chamada agora de Fiat Pandina, cuja produção seguirá na Sérvia na antiga fábrica da Zastava.

Também o Grande Panda é um vislumbro de sucessor do Argo e certamente também do Mobi, de modo a unificar e simplificar o portfólio da Fiat por aqui.

Aqui, esse novo carro terá sua motorização centrada nos Firefly 1.0 e 1.3, devendo ser acompanhada pelo 1.0 Turbo, além da esperada versão híbrida flex.