Ela está há 18 anos abandonada num pátio de veículos do Detran-SP e é considerada um dos modelos mais raros da Ferrari, porém, seu estado avançado de decomposição assusta e entristece quem a vê.

Agora, a Ferrari Dino GT4 1975 de cor amarela está sendo leiloada na internet e com um valor praticamente módico, dada a raridade do veículo e, especialmente, a marca que carrega.

Com lance mínimo de R$ 546,25, a Ferrari GT4 75 já alcançou um lance de R$ 1.092,50, ainda um valor infinitamente inferior ao que valeria um carro desse se estivesse em plenas condições de conservação.

Praticamente destruída pelo tempo, a GT4 é descrita como um “veículo em péssimo estado de conservação e sem funcionamento por ocasião da diligência. A lataria do veículo encontra-se completamente deteriorada pela ferrugem.

A parte interna também está severamente deteriorada, sobretudo pela excessiva quantidade de sujeira”.

O site de leilões ainda acrescenta que “o motor e as partes mecânicas do veículo também encontram-se afetados pela ferrugem. Devido ao elevado nível de deterioração, foi avaliado como sucata”.

O vendedor ainda aponta que há restrição administrativa e judicial do Renavam e restrição de Benefício Tributário. Ou seja, só dará mesmo para levar a GT4 para vender as peças.

A questão é se vale a pagar por isso, afinal, quem mais teria interesse são os donos da Dino GT4, um belíssimo carro construído entre 1973 e 1980, com desenho de Marcello Gandini da Bertone.

Cupê 2+2, a Ferrari Dino GT4 teve duas opções de motor, sendo ambas V8 Dino com 2.0 (208) ou 2.9 litros (308), colocado de lado e com uma caixa de mudança transaxle de cinco marchas manuais, entregando 170 ou 255 cavalos, respectivamente.

No caso da GT4, que está num pátio de São Bernardo do Campo, o modelo é o 208 GT4, que assim entrega a potência menor, mesmo sendo um V8 transversal. Numa das imagens é possível vê-lo.