Um ex-segurança da família de Michael Schumacher, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1, está sendo julgado por supostamente tentar extorquir dinheiro após descobrir que seria demitido, segundo informações da ESPN.
Markus Fritsche, que trabalhava para a família, teria roubado 1.500 fotos e 200 vídeos da residência de Schumacher na Suíça. Ele supostamente transferiu o material para quatro pen drives e, com a ajuda do filho, Daniel Lins, e de um amigo, Yilmaz Tozturkan, tentou chantagear a família.
O grupo exigiu 15 milhões de euros (cerca de 15,7 milhões de dólares) para não divulgar o conteúdo na dark web.
De acordo com a promotoria, os arquivos continham registros de Schumacher após o grave acidente de esqui sofrido em 2013, um tema mantido sob rigoroso sigilo pela família.
O ex-piloto sofreu uma lesão cerebral ao cair enquanto esquiava nos Alpes Franceses com seu filho, Mick. Apesar de usar capacete, o impacto foi tão severo que exigiu duas cirurgias e o deixou em coma induzido por meses.
Desde então, Schumacher não apareceu publicamente, e sua condição atual é mantida em total privacidade.
A tentativa de extorsão foi frustrada quando a família denunciou o caso às autoridades. Investigadores rastrearam o número de telefone usado para fazer contato, ligando-o a um dos suspeitos.
Schumacher, hoje com 55 anos, é um dos maiores nomes da história da Fórmula 1. Ele conquistou os títulos mundiais de 1994 e 1995 com a Benetton, antes de alcançar mais cinco campeonatos consecutivos com a Ferrari entre 2000 e 2004.
Após se aposentar em 2006, ele retornou brevemente ao esporte em 2010, encerrando sua carreira definitivamente em 2012.
Mesmo afastado dos holofotes, seu legado permanece vivo. Recentemente, um dos carros mais icônicos de sua carreira, o Ferrari F2002, foi colocado à venda como parte da coleção de Bernie Ecclestone.
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?
Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!