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A pressão dos custos, a queda na venda de elétricos e os preços agressivos dos chineses, estão colocando a Europa em uma situação alarmante, tanto que o caso da Volkswagen foi encarado com espanto pelo legislativo da Alemanha.
Com a Volkswagen capitaneando uma situação ruim que, alguns, acreditam ser somente dela, o mercado europeu não está mais respondendo aos seus fabricantes como antes.
Carlos Tavares, CEO da Stellantis, disse recentemente que o grupo trabalha duro para não estar no lugar da Volkswagen e sabemos bem que o grupo com sede na Holanda sofre uma pressão extra, do governo da Itália.
Na Volkswagen, até € 4 bilhões já teriam sido reservados para custear o fechamento de fábricas, algo inédito no velho continente há mais de 40 anos e na Alemanha, nunca visto.
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Mas, pensar que somente a maior montadora da Europa e uma das duas maiores do mundo (a outra é a Toyota), está em crise é um engano completo, já que a Dacia, a marca de carros de baixo custo, também está mal.
A VW deve fechar de duas a três fábricas, dispensando nada menos que 15 mil trabalhadores. A perda de produção deve girar entre 500 mil e 750 mil, segundo o site FCE.
E a Dacia? Considerada a galinha dos ovos de ouro da Renault, a marca romena também entrou no vermelho, com ajustamento de empregados em relação à produção, o que levará a demissão de 11 mil pessoas ou 8,5%.
As três fábricas da Dacia não fecharão, mas farão menos carros baratos. A questão é que a romena precisa se modernizar para eletrificar e cortar custos, também significa dispensar funcionários, isso porque aproveita o Norte da África.
Ao mesmo tempo que a Dacia busca uma ajuda do governo romeno, a Renault alertou que as emissões de frota excessivas punirão os fabricantes europeus, adicionando (ou relembrando) mais um problema aos já enfrentados.
Luca de Meo, da Renault, disse que o custo disso será de € 15 bilhões, o que cauará mais demissões e talvez fechamento de fábricas.
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