EUA: Donald Trump reafirma imposição de tarifas maiores para importações de carros; ele prometeu medidas para aumentar vendas internas

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O novo presidente dos EUA, Donald Trump, já assumiu o comando do país e, no discurso de posse, confirmou que aumentará as tarifas de importação de carros do México e do Canadá.

Virtualmente, isso encerrará o acordo automotivo entre os três países, assinado há alguns anos pelo próprio Trump.

O chefe do executivo americano afirmou: “Vamos construir carros em uma velocidade que vocês nunca viram. Vocês vão poder comprar qualquer carro”.

Além disso, Trump direcionou parte do discurso para falar de carros elétricos , dando a entender que eles não serão excluídos da vida americana.

Donald afirmou: “Com minhas ações de hoje, encerraremos o Green New Deal e revogaremos o mandato do veículo elétrico, salvando nossa indústria automobilística e mantendo minha fiel promessa aos meus grandes trabalhadores automobilísticos americanos”.

trump acordo eua mexico canada
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O presidente empossado também reforçou o “ouro líquido” do Texas, no caso petróleo, para exportar e garantir as reservas de emergência dos EUA.

Apesar do discurso de posse dar a entender que as medidas começam a valer amanhã mesmo, Trump em realidade recuou sobre a imposição de uma sobretaxa para importação dos vizinhos de fronteira.

O mercado entende que ele quer negociar nesse caso, porém, o tom mais duro foi contra a China, a qual deve impor uma sobretaxa, embora as montadoras americanas não compartilhem da mesma ideia.

Segundo CNBC, as entidades National Retail Federation e a Consumer Technology Association alertam que qualquer aumento de tarifa de importação refletirá direto no bolso dos americanos.

No setor automotivo, isso será um fato, afinal, boa parte dos carros, em especial os mais baratos, vendidos nos EUA são oriundos do México e Coreia do Sul.

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Com carros mais caros, os compradores americanos terão de pagar a conta, o que afetará diretamente a economia, alertam.

Uma pesquisa da Morning Consulting com 4.400 pessoas nos states, revelou que 45% defendem uma taxa de 10%, enquanto mais de 30% são a favor de 20% para todos os produtos.

Esse último grupo defende ainda uma taxa de importação de produtos chineses de 60%, o que, no setor automotivo, inviabilizaria qualquer importação chinesa e isso inclui carros das marcas americanas.

Antonio Filosa, chefe da Stellantis na América do Norte, comentou: “Estamos trabalhando, obviamente, em cenários. Mas sim, precisamos aguardar suas decisões e, após a decisão do Sr. Trump e sua administração, trabalharemos de acordo.”

GM e Ford ainda não se pronunciaram, mas deverão aguardar os decretos, se eles de fato forem assinados imediatamente, ou um possível acordo de Trump com os vizinhos do norte e do sul.

O México importa 49,4% de todas as peças automotivas dos EUA para enviar de volta esses carros completos ao país, bem como 86,9% de sua produção de peças e componentes para os EUA.

 

 

 

 


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X