No mundo automotivo existem algumas coisas bizarras feitas nos bastidores e a Volkswagen já fez coisas que muita gente pensa ainda serem lendas.
Uma das coisas mais loucas foi um BMW M5 E39 usado como mula de testes para um novo motor e este foi o W10, desenvolvido para ser usado no Volkswagen Phaeton.
Toda essa história começou em 1998, quando Ferdinand Piëch decidiu que dois motores VR5, que surgiram em 1997, poderiam unir-se para formar um W10.
É importante lembrar que o conceito VR surgiu bem antes com o VR6, que tinha um ângulo de 15 graus entre os cilindros e usava somente dois comandos de válvulas, que serviam aos dois cabeçotes integrados.
Em realidade, é somente um cabeçote com as válvulas servindo todos os cilindros e o VR5 era o VR6 menor, porém, ambos em duplas fizeram surgir tanto o W10 quanto o inesquecível W12.
Basta recordar também que o W16 8.0 eram dois W8 unidos, sendo que este último foi usado no Volkswagen Passat.
Mas, de volta ao M5, na época, a VW fez rapidamente o W10 que Piëch queria, só não havia um carro adequado para sustentá-lo sem grandes modificações estruturais.
Sem Audi ou Porsche para fornecer um carro prático para testar o W10, a Volkswagen pensou em um carro de fora e este foi um BMW M5 E39.
Considerado um excelente projeto da marca de Munique, o M5 E39 tinha o cofre perfeito para usar o W10, sendo que este alemão foi o primeiro a ter um V8 como coração.
Por ter bancadas de cilindros quase em paralelo, o W10 acaba sendo menor que um V10 e com porte parecido com o de um V8.
Dessa forma, com potência variando de 450 a 500 cavalos, o W10 da Volkswagen tinha 55,9 kgfm, usando uma caixa manual de seis marchas.
Foi considerado tão bom que Piëch teria supostamente dirigido o carro como veículo diário. Mas, o melhor dessa história é que este BMW M5 W10 E39 by VW está à venda na Bélgica pela GDM Motors.
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